terça-feira, 25 de agosto de 2009

Egocentrismo relativo.

Por que sempre a relatividade? "Ah.. talvez, pode ser. Hum, é."
A certeza está ligada ao desejo e à segurança. Mas acho que está só me acomete quando realmente admiro e amo algo.
"Não posso correr riscos". Porra! Quem disse isso? Daonde eu tirei isso? São os riscos que fazem com que a gente se sinta vivo e aberto a algo.
Às vezes eu me odeio por ser tão neutra e receosa. Sinto que não consigo ser eu mesma inteiramente em certas situações. Posso morrer de vontade de falar algo, fazer um gesto. "Mas e se parecer ridículo? E se me acharem idiota? E se...".
"Não posso, não quero, não devo." O que eu tenho a perder, porra!?
Tenho minhas razões, opiniões e personalidade desenhadas. Ficar no meio termo da subjetividade é recusar as milhões de possibilidades de novas experiências, qualidades e defeitos (que eu possa vir a absorver), e situações que poderiam ser melhor aproveitadas.
O meu 'eu' e o meu futuro não podem ser contruídos de incertezas. Caso contrário, eu viveria uma vida incerta, sem paixões, sem expectativas, sem nada.
Quem quer isso pra si?

2 comentários:

  1. "Não posso, não quero, não devo." O que eu tenho a perder, porra!?

    "Mas e se parecer ridículo? E se me acharem idiota? E se...".

    "E se" é ir dormir com vontade, acordar com vontade e mesmo asssim ainda não fazer nada. Eu sei muito bem que tu é capaz, mais do que capaz. Coisas interiores.. tão difíceis de entender. Ou fáceis de entender.. mas aí sim difíceis de mudar. (e eu sei..)

    "Quem quer isso pra si?"
    Eu te quiero pra mim! Vale?

    ResponderExcluir
  2. Você fala umas coisas legais.

    Ai que MERDA. Eu não sei aonde que eu tô com a minha mente nesse momento. Eu precisava ler esse post para abrir meus olhos para outras possibilidades. Mas às vezes eu penso que tanto faz ter uma vida podre ou boa. Vou morrer mesmo. Tanto faz, tanto faz... é ridículo, mas é verdade: eu vou morrer.

    ResponderExcluir