sexta-feira, 31 de julho de 2009

Novo!

http://songforbobby.blogspot.com/

Fiz outro, sobre música e, ocasionalmente, filmes.
Não acho que iria combinar links de cds e minhas opiniões aqui. E como 'prometi' que iria falar sobre esses assuntos logo no primeiro post desse blog, decidi separar os assuntos. Deixei esse aqui pra falar sobre meus devaneios fúteis do dia-a-dia haha.
Enfim, pra quem quiser dicas, lá estarão. :)

quinta-feira, 30 de julho de 2009

E no final...

Enfim. É isso. Pois é.
Como saber exatamente quando é o momento em que tudo acaba? Quando não há mais nada para ser dito, esclarecido nem mostrado?
Ah. Algumas pessoas tem mais facilidade de perceber. Talvez por desistirem mais fácil. Não que isso signifique fraqueza.
Outras, tentam, tentam e tentam chegar a um lugar que na verdade, nem elas sabem onde pode dar. E isso dá um desgaste...
Mas afinal, por que tudo tem que durar pra sempre? Quem definiu isso?
Todas as coisas que nos pertencem, coisas das quais nos interessamos só fazem sentido enquanto elas nos fazem bem, de certa forma. Por que com relacionamentos as coisas tem de ser diferentes? Pra quê insistir em algo que não se pode mais extrair nada?
Necessariamente, não é preciso haver discussões, brigas e um culpado. Simplismente me dei conta que é hora de me afastar para evitar posteriores dores de cabeça.
E faço isso por mim, nada mais. Afinal, é cada um por si, sempre foi e sempre vai ser assim.

Escrevendo e ouvindo:
Manhattan Skyline - Kings of Convenience
http://www.4shared.com/file/121655894/d6170a2d/13_-_Manhattan_Skyline__Bonus_.html

terça-feira, 28 de julho de 2009

Meu "eu" aleatório (?)

Falando em Boca Livre, e música...
Sábado passado fui com o pai num show em comemoração aos 10 anos de um programa de rádio da FM Cultura, o "Sessão Jazz", apresentado pelo Paulo Moreira. Eu, leiga nesse tipo de música, apesar de gostar muito do que conheço (Diana Krall, Billie Holliday, Nina Simone, Pat Metheny, Jamie Cullum ...) fiquei absolutamente maravilhada com toda aquela energia da banda ali presente. “Luizinho Santos Quinteto” (nome curioso haha), formado por Luizinho nos saxofones e flautas, Bethy Krieger no piano, Lucas Esvael na guitarra, Airton Zetterman no baixo e Marquinhos Fê na bateria (esse último, um monstro huahuauah). Eles tocaram de tudo. De bossa nova à jazz, tudo na base do improviso. Cada um com o seu espaço, mostrando o porquê de estar ali tocando pra toda aquela gente, numa noite fria de 5°C. Por amor à música. Só por isso. O clima de cumplicidade, de harmonia entre aquelas pessoas, a troca de experiências, e a alegria de estar ali, mostrando toda a sua arte pra platéia fazia com que tudo tivesse um "quê" de especial.
Eu, apesar do começo estar irritada com o cara do meu lado (por não ter lugar, fiquei longe do pai) que ficava fungando e fazendo barulhos com a boca, fui descobrir que ele era um trompetista que posteriormente iria se juntar à banda e literalmente dar um show. Puta merda. O cara ainda veio falar com a gente depois, dizendo que viu que eu tava puta já, que tava com medo que eu levantasse e desse na cara dele HAHAHAHAHA. Nossa, que vergonha.
Mas enfim. Mesmo assim, o cara foi super simpático. Depois do show, o pai fez questão de cumprimentar todos (e eu na cola né haha) e tal. O melhor de tudo, é ver que aqueles músicos são gente como nós, são meros humanos, com seus problemas, aflições e contas pra pagar no final do mês. Mas eu, na minha humilde concepção, creio que elas se diferenciam sim, das outras. Apenas o fato de proporcionar aquele espetáculo sem sequer cobrar um centavo, estar ali, somente por diversão, fez com que eu visse isso de algo mais sério. Não que eu pense em me tornar musicista profissional (apesar de já ter pensado nisso, mas.. voltemos à realidade hehe), mas visse a música como parte de mim. Seja triste, alegre, feliz, pesada, suave, calma. Eu sou o que ouço.
Definitivamente, não há vida sem música.
Enfim. Viajei bonito. Mas ah, seja como for, posto isso só pra me lembrar que quando eu estiver sozinha, realmente sozinha, uma música pode salvar meu dia (ou afundar mais ainda haha). Em ambos os casos, desamparada eu não vou estar haha. x) - e o título,não pensei nada pior pra botar. haha

Caravana

Corra não pare, não pense demais
Repare essas velas no cais
Que a vida é cigana
É caravana
É pedra de gelo ao sol
Degelou teus olhos tão sós
Num mar de água clara...


Boca Livre dia 3/8! :D

domingo, 26 de julho de 2009

Searching for a heart of gold.

I wanna live,
I wanna give.
I've been a miner for a heart of gold
It's these expressions that never give
Keeps me searching for a heart of gold
And I'm getting old...

http://www.youtube.com/watch?v=Eh44QPT1mPE

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Empty Shell.

Por que nos apegamos a pessoas que nem mesmo gostamos?
Conveniência? Talvez. Cada um tenta tapar as carências do outro, apenas com alguns encontros casuais, uns beijos, uns amassos e palavras vãs.
Óbvio que isso é bom por um tempo. Mas não funciona sempre assim.
Por mais que tentemos mudar, e quem sabe, até fazer um esforço para com a outra pessoa, a fim de tentar estabelecer alguma ligação um pouco mais concreta, na maioria absoluta das vezes, vejo que não vale a pena.
Talvez por ao longo do tempo começar a descobrir os defeitos da outra pessoa.
Suas fraquezas, pontos fracos. Começo a enjoar. E acho que vice-versa.
O problema disso tudo, é que fico mal com isso. Não gosto de ver as coisas se desfazerem na minha frente, e não fazer nada. Só o que um não quer, dois não fazem, seguindo o clichê.
Hoje em dia, nem só relações como essa estão assim. Até mesmo namoros, casamentos, amizades. Quando não há mais surpresas, quando não há mais novidades e mistérios a serem descobertos no outro, as coisas tendem a cair no tédio e se deteriorando até... o fim.
Lamentável. No fundo, ninguém sabe a fórmula da "longevidade de relacionamentos". Eu realmente não acredito em amor eterno. Mesmo em casais que se "aturam" por mais tempo, deve haver o momento em que a coisa morre. E que só se vive junto por costume, e talvez por companhia.
Ou eu esteja só aqui falando merda, por não saber lidar com meus próprios sentimentos e com os outros.

"O rosto se perdeu
O gesto se desfez
Depois daquele beijo teu
Nada real ficou.
Nenhuma lágrima
Nenhuma dor sequer
Só o mistério desse amor
Pelo que já não sei.
Valérie
Quero te ver
Só pra te esquecer."

http://www.4shared.com/file/82768666/f9c51b1f/Vitor_Ramil_-_Tambong_-_08_-_Valerie.html?s=1

My Greatest.


(Desculpe a demora para postar, semana de simulado é foda.)
Então... De uns dias pra cá, já tô meio nostálgica. Parece que passou tudo tão rápido. Num piscar de olhos, aquele momento escorreu sob meus dedos.
Primeiramente, já fui agraciada com pessoas ótimas (mesmo que talvez nem tenha falado com todas direito, mas enfim. Todos ali compartilharam a mesma sensação que a minha e isso já faz com que tenhamos uma 'conexão', certo? haha). Depois, eu e o Bruno fomos correr até o hotel pra chamar a mãe - por sobrar um ingresso (e no meio do caminho compramos bottons haha). Quando voltamos, o show já tinha começado. Nós saímos em disparada, correndo que nem uns doidos em direção ao palco. E lá estava ela. Com aquela tradicional camisa verde, calça preta e tênis. Ao fundo, a banda.
Que nome se daria pro sentimento que eu tive naquele momento? JURO POR DEUS, que eu não sou daquelas fãs neuróticas fervorosas, que sabem ate a marca da calcinha da Chan hehe. Mas... sei lá. Na real,eu não sabia bem se toda aquela emoção que eu sentia era pela dificuldade de ter chegado até lá, pela música (em Metal Heart eu já não via mais nada), ou por realmente estar VENDO aquela mulher na minha frente. É um misto de felicidade, realização, com pavor de que tudo aquilo acabasse logo (eu nunca consigo ver só o lado bom né HAHA).
O show se seguiu com aquelas típicas versões-versões que a Chan faz. Ou seja. O cover do cover dela. HAHA. E isso é uma das coisas mais fascinantes que eu acho nela. Sempre mudando. Tudo o que ela faz, seja cover ou não, é original (Mãe, quando eu crescer, quero ser Cat Power).
Pro final do show, (Ramblin' Woman eu já tava de pé) eu já tava meio triste. Quando começou Anjelitos Negros já me deu um aperto. Quando a galera começou a ir lá pra frente, um segurança filho da puta me segurou. Comecei a chorar compulsivamente, já tava quase enfiando o dedo no olho dele, até que ele me soltou e enfim...
Ela veio vindo, veio vindo.
- CHAAAAAAAAN! Chaaaaan! I came from far away to see you. I love you. (Odeio o fato de ter dito só isso. na hora me deu um branco da porra, devia ter ensaiado algo.)
- Hey, thank you! Don't cry!
Entreguei meu cartaz pra ela (também arrependida por ter escrito "Hey Chan sing one for me" ao invés de "Giving you my heart was my plan....."). Devia ter posto pelo menos nome e tal. Mas enfim.
Agora minha espera é pelo próximo, já que meio que me acostumei com isso. Queira Deus que isso não demore tanto.
Em resumo... Acho que posso dizer que foi uma experiência única na minha vida até agora. Naquele dia, eu pude afirmar com todas as letras que eu era a pessoa mais feliz e realizada do mundo. Só posso agradecer a minha mãe por todo o esforço. Pelo Bruno, Mia, Clara, e todas as outras pessoas lá presentes, que por mais "meia palavra" que tenhamos trocado, já marcou muito. A 'energia' toda daquele lugar era meio mágica.
É isso que essa Chan Marshall me proporcionou. E que me proporciona todo o dia quando eu escuto a voz dela.
Obrigada, obrigada, obrigada!
and I promise, I won't cry the next time. HAHA.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Meu Coração de Metal.



Não sei vocês. Mas sabe quando realmente se tem um ídolo que tu sonha conhecer, em um dia ver o show, conversar, cantar....? Pois é. Eu tenho. Conheci uma tal de Chan Marshall há uns dois, três anos atrás (no auge do meu fanatismo por Coldplay). Um amigo meu (que por sinal, vou conhecer amanhã) a apresentou pra mim. Disse que ela era legal, tinha uma voz bonita, e tocava. Isso me chamou a atenção. Aí fui eu no last fm. Era bem a época de lançamento do The Greatest (que recebeu uma ótima crítica). Apaixonei instantaneamente. Could We, The Greatest, Lived In Bars. Youtube. Vídeos. Entrevistas. A partir daí fui conhecendo o mundo dessa menina-mulher que em certos momentos faz com que tu te sinta a pessoa mais feliz da face da terra, só com um sorriso. Outras, te faz sentir como se tu fosse esmagada em cada centímetro do corpo.
"...I once was lost but now i'm found was blind
But now I see you
How selfish of you to believe in the meaning of all the bad dreaming
Metal heart you're not hiding
Metal heart you're not worth a thing..."
Como alguém consegue exprimir tanta dor em uma estrofe? Sinceramente, no dia que eu chegar nesse ponto, acho que parte dos meus objetivos de vida já estarão previamente concluídos (rs).
Não sei se eu posso tá parecendo boba e tal, mas sei lá. É um misto de admiração com... sei lá, me encontro tanto nela, nas músicas dela, e no jeito como ela se expressa que sinto como se ela fosse um pouco minha (por favor gente, eu não sou maluca, nem lésbica heheheh).
Amanhã é o dia em que tudo isso que eu disse se torna um pouco mais real. Mais "humano". Eu nunca fui de acreditar "ah meus sonhos um dia se realizarããão" - não que eu não tenha essa intenção, mas sempre vi isso como algo meio dramático demais. Acho sonhos, deviam ser feitos de maneira racional.. Óbvio que isso é ridículo, aliás, se fossem assim, eles não teriam esse nome, porém, poupariam decepções posteriores.

"There’s a dream that I see,
I pray it can be
Look cross the land, shake this land
A wish or a command
I Dream that I see, don’t kill it, it’s free
You’re just a man, you get what you can
We all do what we can ."

Enfim, não tenho do que reclamar. Afinal, vou ter "meu final feliz". E a cada minuto que passa, sinto como se ela tivesse mais perto de mim.

Obrigada Chan.
"Giving you my heart was my plan. Can I finally tell you?"