sábado, 30 de janeiro de 2010

untitled#1

"I want you to know
He's not coming back
Look into my eyes
I'm not coming back"

Talvez porque eu não esteja no meu estado normal.
Talvez porque eu só esteja me sentindo um pouco sozinha.
Sei lá, parece que tudo o que tu um dia imaginou que pudesse te acudir quando tu precisasse, ou aquilo que tu pensasse te suprir na hora certa, não passasse de... vazio.
Não to braba, nem to querendo cobrar porra nenhuma de ninguém. E eu mesma já to CHEIA dessa porra de lamentações que volta e meia eu acabo fazendo aqui. Sei lá.

Sempre senti que eu preciso canalizar minhas energias em alguma coisa, e até em alguém (mas não tanto). Mas só agora eu percebi, que eu nunca, sinceramente, consegui isso.
As pessoas não tão aqui pra te apoiar. Tão pra quando convir pra elas (mesmo que isso vá te fornecer algum bem, indiretamente).

Percebi que enchi dessas pequenas "trocas de conveniencia". Essas emoções superficiais.
Estas, não tavam me fazendo de fato, feliz. Era uma euforia passageira, e só. Sempre me senti vazia por dentro.
Às vezes gostaria de me apaixonar. Ter algo concreto. Mas isso.. sei lá. Parece tão longe.

Quero independência. De mim. Dos meus pais. Dos meus amigos. E de outros que me convém.
Não queria sentir mais nada, e ao mesmo tempo quero sentir tudo.
Por que tudo tem que ser tão dramático? Haha, talvez eu me divirta com isso. Mesmo que sentindo remorso e nojo ao mesmo tempo.

Sumir. Sumir por uns tempos.

Me julgo tão forte em certas ocasiões.. Até insensível, em dadas situações. Mas quando as coisas me fogem do controle, é como se tudo ficasse mais interessante, como se eu pudesse sentir mais, apreciar o momento.

É como se eu me visse na cinza de cigarro que cai do nono andar e vai girando, girando até cair no chão e apagar.

domingo, 24 de janeiro de 2010

where is my love


ARDA NO MÁRMORE DO INFERNO!
me diz, como um cara que mora em Vitória/ES vai pra um barzinho com cadeiras de plástico e encontra a Chan assim????? E AINDA TIRA UMA CASQUINHA!?
QQ É ISO!

Voltando

É. Meu último refúgio. hahaha.
Então, nem sei o que falar, parece que perdi a intimidade com isso aqui.
Pensei em mudar o meu jeito de escrever. Parar de fazer disso aqui um diário público e escrever sobre temas. Mas aí.. Sei lá, tudo o que eu já escrevi aqui iria pro lixo. Mais fácil fazer outro blog (mal consigo administrar dois - o song for bobby levou uma notificação daquelas porras de direitos autorais. vou botar todos os meus links fora? mas bem capaz- imagina três). Enfim.

E foi escola, foi natal, ano novo, foi UFRGS, foi formatura. É, tô livre, por enquanto.
Meus primeiros problemas do ano começaram quando fui corrigindo minhas provas da ufrgs. Apesar de ter prometido não criar expectativas, tinha esquecido que eu tinha cotas. Aí.. enfim. Mas mesmo assim, não fui tão bem quanto precisava. E agora? Cursinho mais um ano inteiro? Ou trabalhar e criar vergonha na cara?
Foi um dilema. Depois de muito choro, e me sentir a mais injustiçada estudante do universo, fiz um trato com a minha mãe. Um semestre na ULBRA. Sim, eu relutei, e muito. Mas um semestre, duas cadeiras... É bom pra ver se psicologia é o que vai me fazer feliz daqui pra frente. E em agosto, volto a me dedicar a minha tão sonhada universidade.
Resolvido isso, next.
Depois de um curto afastamento, é possível uma pessoa se envolver com outra (digo, envolver no sentido animalesco da coisa. sexo.) e depois, do nada, querer "voltar" (não havia relacionamento, apenas um... laço)? Não. Não, obrigada. Posso não ser a pessoa mais puritana do mundo, mas eu não teria essa cara de pau. Ok, pelo menos a pessoa foi sincera. Mas mesmo assim, nesse momento, alguma coisa, alguma coisa bem frágil se quebrou. Confiança? Hm, pode ser.
Na verdade, eu sou uma egoísta do caralho. Eu queria mais é que corressem um pouco atrás de mim, e inflassem o meu ego. Se isso tivesse acontecido, talvez eu relevasse alguma coisa, mas não. Ah, foda-se. Como eu sempre digo: as coisas hoje não passam de troca de conveniência. Até certo ponto. Depois que a coisa acaba, cada um pro seu lado: "Foi bom enquanto durou, a gente se fala. Podemos marcar a alguma coisa daqui a algum tempo, quando der saudade ou estivermos entediados sem nada pra fazer." É assim que as coisas são.

Nesse meio tempo.. andei percebendo que esse meu princípio da conveniencia tem seu efeito colateral. Com ele, pude entender melhor como é o ciclo que as pessoas preenchem na tua vida. Sem apego. Por que complicar, por que não só aproveitar o que a pessoa tem pra te oferecer (mesmo que seja pouco, mas apreciável). Mas ao mesmo tempo.. Não sei se é impressão minha ou é paranóia. Esse tempo de aproveitamento tá diminuindo cada vez mais rápido. Dura menos que o normal.
Sei lá, saio com a pessoa uma vez e depois... PUFT. Acaba. COMO ASSIM? Falta de interesse ou insegurança? Tudo bem, talvez não seja a pessoa certa. Mas.. Já?
Não ando liberando muita endorfina ultimamente.
Ainda bem que eu não sou homem, se não, já teria que encomendar umas azuizinhas.

http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=32142246

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Só pra terminar..

Tô totalmente descuidada do blog. E tô deixando as coisas passarem.
Dá trabalho se dedicar a alguma coisa. E como.
Fazia um tempinho que não ficava meio quietinha pra pensar no que que eu to fazendo da minha vida. Ultimamente eu só tenho vivido.

Mas só pra acabar:
O que eu fiz de importante em 2009? De realmente importante?
Ah, eu conheci algumas pessoas, pude conhecer e experenciar algumas coisas novas... Estudar? Não me esmerei muito (o que sobrecai agora, faltando 4 dias pro vestibular da UFRGS)... O que eu vou levar disso? Sei lá.
Não tô reclamando, só acho que poderia ter aproveitado um pouco mais.
Acho que amadureci, mas não tanto.
Aprendi a me colocar em primeiro lugar. E a esquecer isso.
Deixei de ser facilmente vulnerável.
Mas no fundo toda minha pretensão em não querer demonstrar preocupação com nada é pura merda. Uma hora ou outra, todas as tuas ações acabam caindo em cima de ti, sejam por causa das consequências ou de consciência. Viver não é necessariamente ter que fazer merda (sim, eu esqueço isso facilmente, mas é só pra deixar aqui registrado), mas sim realmente apreciar aquilo que se está fazendo. Por nem sempre conseguir isso, acabo querendo forçar a barra, talvez...
Enfim.

É difícil.