É. Meu último refúgio. hahaha.
Então, nem sei o que falar, parece que perdi a intimidade com isso aqui.
Pensei em mudar o meu jeito de escrever. Parar de fazer disso aqui um diário público e escrever sobre temas. Mas aí.. Sei lá, tudo o que eu já escrevi aqui iria pro lixo. Mais fácil fazer outro blog (mal consigo administrar dois - o song for bobby levou uma notificação daquelas porras de direitos autorais. vou botar todos os meus links fora? mas bem capaz- imagina três). Enfim.
E foi escola, foi natal, ano novo, foi UFRGS, foi formatura. É, tô livre, por enquanto.
Meus primeiros problemas do ano começaram quando fui corrigindo minhas provas da ufrgs. Apesar de ter prometido não criar expectativas, tinha esquecido que eu tinha cotas. Aí.. enfim. Mas mesmo assim, não fui tão bem quanto precisava. E agora? Cursinho mais um ano inteiro? Ou trabalhar e criar vergonha na cara?
Foi um dilema. Depois de muito choro, e me sentir a mais injustiçada estudante do universo, fiz um trato com a minha mãe. Um semestre na ULBRA. Sim, eu relutei, e muito. Mas um semestre, duas cadeiras... É bom pra ver se psicologia é o que vai me fazer feliz daqui pra frente. E em agosto, volto a me dedicar a minha tão sonhada universidade.
Resolvido isso, next.
Depois de um curto afastamento, é possível uma pessoa se envolver com outra (digo, envolver no sentido animalesco da coisa. sexo.) e depois, do nada, querer "voltar" (não havia relacionamento, apenas um... laço)? Não. Não, obrigada. Posso não ser a pessoa mais puritana do mundo, mas eu não teria essa cara de pau. Ok, pelo menos a pessoa foi sincera. Mas mesmo assim, nesse momento, alguma coisa, alguma coisa bem frágil se quebrou. Confiança? Hm, pode ser.
Na verdade, eu sou uma egoísta do caralho. Eu queria mais é que corressem um pouco atrás de mim, e inflassem o meu ego. Se isso tivesse acontecido, talvez eu relevasse alguma coisa, mas não. Ah, foda-se. Como eu sempre digo: as coisas hoje não passam de troca de conveniência. Até certo ponto. Depois que a coisa acaba, cada um pro seu lado: "Foi bom enquanto durou, a gente se fala. Podemos marcar a alguma coisa daqui a algum tempo, quando der saudade ou estivermos entediados sem nada pra fazer." É assim que as coisas são.
Nesse meio tempo.. andei percebendo que esse meu princípio da conveniencia tem seu efeito colateral. Com ele, pude entender melhor como é o ciclo que as pessoas preenchem na tua vida. Sem apego. Por que complicar, por que não só aproveitar o que a pessoa tem pra te oferecer (mesmo que seja pouco, mas apreciável). Mas ao mesmo tempo.. Não sei se é impressão minha ou é paranóia. Esse tempo de aproveitamento tá diminuindo cada vez mais rápido. Dura menos que o normal.
Sei lá, saio com a pessoa uma vez e depois... PUFT. Acaba. COMO ASSIM? Falta de interesse ou insegurança? Tudo bem, talvez não seja a pessoa certa. Mas.. Já?
Não ando liberando muita endorfina ultimamente.
Ainda bem que eu não sou homem, se não, já teria que encomendar umas azuizinhas.
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=32142246
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domingo, 24 de janeiro de 2010
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Pais e filhos
Pais são o carma que se carrega pra vida.
Deus me livre. Sério mesmo. Eu certamente os amo, sem dúvida nenhuma. Mas eu só peço que se por acaso, eu venha a parir uma criatura, que eu mantenha o meu bom senso.
Que eu não brigue na frente do meu filho.
Que eu não coloque o meu filho no meio de uma discussão.
Que eu não fale mal do pai da criança na frente dela.
Que eu não utilize motivos idiotas e banais, como o dinheiro pra tentar acusar a outra pessoa de merdas, por ciúme, amargura e coisas não resolvidas.
Que eu me exploda junto com a outra pessoa, mas o meu filho não tem nada a ver com as nossas merdas.
Entendam, pais, vocês não podem tratar o filho de vocês como fantoche.
Trabalhem, estudem e sejam independentes antes de colocarem outra alma no mundo. Sejam racionais. Não briguem como dois namorados de ensino médio, que se estapeiam e se xingam, mas que no dia seguinte fica tudo bem, porque certamente, com uma outra pessoa no meio de vocês, não vai estar.
Nascer já tendo que ser sozinho, é foda viu. Ainda mais tendo que carregar vocês quando necessário...
Metade dos meus problemas vem por causa desses dois. Metade das merdas que eu passo hoje, insegurança, timidez e o caralho a quatro, eu aprendi com vocês (além da minha natural tendência). Medo, medo de acabar tudo em merda.
O pior de tudo é a conversinha do "tu não sabe toda a história", como se eu fosse um personagem a parte de toda essa porcaria. Se fuder. No fundo, é melhor manter esse teatro todo pra vocês continuarem a ter a imagem de pais, à parte da humanidade, perfeitos, trabalhadores, honestos e justos. Que nojo.
Eu sinto que eu sou mais racional que os dois juntos. Eu pelo menos, tenho a oportunidade de ver exatamente o que eu não quero ser. Dentro do círculo, as bestas não conseguem se enxergar, elas só vêem o que elas querem atacar.
Sinceramente. Vontade de sumir, ir pra qualquer lugar, até pro inferno. Só pra poder torturar os dois um pouquinho, pra mostrar um pouco do mal que a irresponsabilidade passional desses relacionamentos de merda podem fazer.
Pro inferno todos eles.
Deus me livre. Sério mesmo. Eu certamente os amo, sem dúvida nenhuma. Mas eu só peço que se por acaso, eu venha a parir uma criatura, que eu mantenha o meu bom senso.
Que eu não brigue na frente do meu filho.
Que eu não coloque o meu filho no meio de uma discussão.
Que eu não fale mal do pai da criança na frente dela.
Que eu não utilize motivos idiotas e banais, como o dinheiro pra tentar acusar a outra pessoa de merdas, por ciúme, amargura e coisas não resolvidas.
Que eu me exploda junto com a outra pessoa, mas o meu filho não tem nada a ver com as nossas merdas.
Entendam, pais, vocês não podem tratar o filho de vocês como fantoche.
Trabalhem, estudem e sejam independentes antes de colocarem outra alma no mundo. Sejam racionais. Não briguem como dois namorados de ensino médio, que se estapeiam e se xingam, mas que no dia seguinte fica tudo bem, porque certamente, com uma outra pessoa no meio de vocês, não vai estar.
Nascer já tendo que ser sozinho, é foda viu. Ainda mais tendo que carregar vocês quando necessário...
Metade dos meus problemas vem por causa desses dois. Metade das merdas que eu passo hoje, insegurança, timidez e o caralho a quatro, eu aprendi com vocês (além da minha natural tendência). Medo, medo de acabar tudo em merda.
O pior de tudo é a conversinha do "tu não sabe toda a história", como se eu fosse um personagem a parte de toda essa porcaria. Se fuder. No fundo, é melhor manter esse teatro todo pra vocês continuarem a ter a imagem de pais, à parte da humanidade, perfeitos, trabalhadores, honestos e justos. Que nojo.
Eu sinto que eu sou mais racional que os dois juntos. Eu pelo menos, tenho a oportunidade de ver exatamente o que eu não quero ser. Dentro do círculo, as bestas não conseguem se enxergar, elas só vêem o que elas querem atacar.
Sinceramente. Vontade de sumir, ir pra qualquer lugar, até pro inferno. Só pra poder torturar os dois um pouquinho, pra mostrar um pouco do mal que a irresponsabilidade passional desses relacionamentos de merda podem fazer.
Pro inferno todos eles.
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Avulsos
- As coisas andam mudando demais ultimamente.
Eu por exemplo. Falando de sexo com um (ex) ficante? Perdendo a consciência por aí? Chegando em casa de manhã pé por pé? Criando intimidade com alguém que eu conheci há um mês? E tocando no assunto de namoro? Conhecendo gente bizarra? Sexo drogas e rock'n roll? Quase. Um dia eu ainda quero chegar aí, mas eu ainda sou menor de idade.
Às vezes o peso na consciência fica que nem uma nuvem na cabeça. Talvez por saber que eu já não sou mais quem eu costumava ser, e isso me assusta. Por quebrar vários julgamentos que eu considerava errados ou impróprios. Já outras horas... mando tudo pro diabo e aproveito mesmo. Se alguém perguntar, tenho a desculpa: ah, eu sou jovem, jovem faz merda mesmo...
Eu já tinha falado sobre essas mudanças, mas hoje eu consigo ver como alguém de fora. Na realidade, ainda não se elas são boas ou ruins, ou se necessariamente, estar vivendo essa fase nova signifique mudar meu jeito de ser. Talvez só abrir mais a cabeça pra certas coisas, que eu tinha uma opinião parcialmente absorvida de pais/parentes, que sempre agem como se eles nunca tivessem feito merda na vida. Ser velho não quer dizer estar acima da moral e ter sempre a razão, isso que às vezes as pessoas custam a entender. Mas eu nem esquento mais a cabeça.
Me pergunto se é só eu que fico quebrando a cabeça e me preocupando com essas coisas, ou se as pessoas simplismente passam por isso porque tem de passar. Eu não duvido né.
- Deu uma saudade de Red Hot Chili Peppers essa semana! Haha! Fui ver uns vídeos e vi um do John Frusciante, na época que ele tava todo fudido drogado.
Não sei porque.. Mas eu fiquei tão chocada que fiquei interessadíssima naquilo. Pensei seriamente em fazer psiquiatria (o que seria uma merda, já que eu teria que fazer medicina). De qualquer forma, só sei que por enquanto, consultório é uma coisa fora de cogitação.
- Ah sim, eu também odeio ser ignorada, mas eu adoro ignorar. Isso é um problema. Por isso. Acho que nos anulamos :D HAHA aaah, adóro essas pequenas richas que a gente faz com as pessoas.
Desculpa querido, desculpa mesmo. Mas eu aprendi que é assim que vocês gostam.
- O que eu lembro, eu gostaria se esquercer. Quase tudo.
Eu por exemplo. Falando de sexo com um (ex) ficante? Perdendo a consciência por aí? Chegando em casa de manhã pé por pé? Criando intimidade com alguém que eu conheci há um mês? E tocando no assunto de namoro? Conhecendo gente bizarra? Sexo drogas e rock'n roll? Quase. Um dia eu ainda quero chegar aí, mas eu ainda sou menor de idade.
Às vezes o peso na consciência fica que nem uma nuvem na cabeça. Talvez por saber que eu já não sou mais quem eu costumava ser, e isso me assusta. Por quebrar vários julgamentos que eu considerava errados ou impróprios. Já outras horas... mando tudo pro diabo e aproveito mesmo. Se alguém perguntar, tenho a desculpa: ah, eu sou jovem, jovem faz merda mesmo...
Eu já tinha falado sobre essas mudanças, mas hoje eu consigo ver como alguém de fora. Na realidade, ainda não se elas são boas ou ruins, ou se necessariamente, estar vivendo essa fase nova signifique mudar meu jeito de ser. Talvez só abrir mais a cabeça pra certas coisas, que eu tinha uma opinião parcialmente absorvida de pais/parentes, que sempre agem como se eles nunca tivessem feito merda na vida. Ser velho não quer dizer estar acima da moral e ter sempre a razão, isso que às vezes as pessoas custam a entender. Mas eu nem esquento mais a cabeça.
Me pergunto se é só eu que fico quebrando a cabeça e me preocupando com essas coisas, ou se as pessoas simplismente passam por isso porque tem de passar. Eu não duvido né.
- Deu uma saudade de Red Hot Chili Peppers essa semana! Haha! Fui ver uns vídeos e vi um do John Frusciante, na época que ele tava todo fudido drogado.
Não sei porque.. Mas eu fiquei tão chocada que fiquei interessadíssima naquilo. Pensei seriamente em fazer psiquiatria (o que seria uma merda, já que eu teria que fazer medicina). De qualquer forma, só sei que por enquanto, consultório é uma coisa fora de cogitação.
- Ah sim, eu também odeio ser ignorada, mas eu adoro ignorar. Isso é um problema. Por isso. Acho que nos anulamos :D HAHA aaah, adóro essas pequenas richas que a gente faz com as pessoas.
Desculpa querido, desculpa mesmo. Mas eu aprendi que é assim que vocês gostam.
- O que eu lembro, eu gostaria se esquercer. Quase tudo.
sábado, 10 de outubro de 2009
Grande merda.
Bom. Ontem saí com alguma expectativa de ter uma noite agradável. Já tinha até idealizado um pouquinho quando cheguei.
Ah, tá bom, um aniversário.
Legal, não foi ruim. Não foi desagradável. Mas foi xoxo, exatamente o que acontece quando a gente imagina uma coisa e acontece outra (é relativo, mas nesse caso, foi uma merda).
Enfim, fiquei lá até umas 2:30 da manhã. Como ia dormir no meu primo que mora perto, liguei pra avisar que já estava indo. Quando eu escuto a voz dele no telefone:
"-Bah, olha so, quando tu vir tu me liga até eu atender, tá. Não tô bem meu, não tô bem."
A primeira coisa que me veio a cabeça foi tirar MUITO com a cara dele. Ele tava fazendo um churrasco pros amigos, comemorando os 18 anos dele. Tá, tudo bem, vai ver ele bebeu um pouquinho a mais, beleza.
Quando eu cheguei na porra do lugar, eu vejo umas 20 pessoas, APAVORADAS, todas me olhando "quem é essa guria? surgiu do nada" e eu timidamente dando boa noites e oizinnhos. "Que merda é essa" eu pensei.
Quando eu vejo um guri passando mal, branco, branco, branco que nem um papel, se vomitando todo, e uns 4 na volta dele.
Sei lá que espírito que baixou em mim, de prima cuidadosa ou mãe-maria (sim, todas as mulheres da família tem complexo de organização e limpeza - eu nao sou obcecada como elas, mas né, enfim). Só sei que eu fui organizando toda aquela gente, e pedi cuidadosamente pra quem quisesse, que fosse ajudando, mas quem ia pra atrapalhar que fosse embora.
Comecei a varrer aquele salão imundo, de carne, de anéizinhos de latinha de cerveja, de sujeira de tênis por causa do chão molhado. Juntei lixo do banheiro (cara, eu realmente tava louca, isso que eu nem tinha bebido ainda), limpei o tablado do churrasco, consegui fazer aquelas gurias me ajudarem e limparem o chão e os guris a cozinha e o vomitado do banheiro.
Cara, só sei que no final eu tava orgulhosa de mim. Parecia que todos me respeitavam. Ouvi comentários de longe ao meu respeito falando "Bah, a guria chegou do nada e arrumou tudo." Alguns vinham e perguntavam: "Com licença, mas teu nome é? O que tu é do Luiz?" HAHAHA. "Sou prima dele" eu respondia. "Vim ver como essa criança tá e acabei tendo que limpar a cagada dele".
Meu primo tava meio bebadozinho também, com a ex-namorada dele (que eu nem ia muito com a cara, mas que depois de ontem ajudando, subiu no meu conceito). Ver aquelas patricinhas todas "inhas" limpando aquele chão e tendo que limpar todos aqueles negócios sujos de gordura me deu uma felicidade vingativa, sei lá porquê.
Quando tudo já tava menos pior, peguei umas duas latinhas e me fui. Quando olhei a vodka, eu tava com tanto calor, tão feliz, e ao mesmo tempo tão puta, que também não pensei duas vezes.
Bah sério, que merda cara.
Mas no fundo foi divertido. Nunca que eu imaginei ter que passar por um perrengue desses. Nunca imaginei o quanto essa gente faz merda por beber umas cervejas e umas caipirinhas. Ah, faça-me o favor. Mas por mais que no começo da noite não tenha sido tão legal, ter que encarnar uma quase-mãe foi divertido. Me fez sentir mais do que todas aquelas pessoas sentadas ali, comentando o que havia acontecido. Porra, que merda, tira essa bunda da cadeira e vai ajudar.
Ah, mas deixa pra lá. Agora eu tõ aqui sozinha, sem nada pra fazer, sem ninguém pra sair, minha mãe provavelmente puta comigo por eu não ter avisado que ia sair e que ja tinha chegado, com 9 latinhas de cerveja e 2 garrafas de vodka pela metade.
Que merda.
Ah, tá bom, um aniversário.
Legal, não foi ruim. Não foi desagradável. Mas foi xoxo, exatamente o que acontece quando a gente imagina uma coisa e acontece outra (é relativo, mas nesse caso, foi uma merda).
Enfim, fiquei lá até umas 2:30 da manhã. Como ia dormir no meu primo que mora perto, liguei pra avisar que já estava indo. Quando eu escuto a voz dele no telefone:
"-Bah, olha so, quando tu vir tu me liga até eu atender, tá. Não tô bem meu, não tô bem."
A primeira coisa que me veio a cabeça foi tirar MUITO com a cara dele. Ele tava fazendo um churrasco pros amigos, comemorando os 18 anos dele. Tá, tudo bem, vai ver ele bebeu um pouquinho a mais, beleza.
Quando eu cheguei na porra do lugar, eu vejo umas 20 pessoas, APAVORADAS, todas me olhando "quem é essa guria? surgiu do nada" e eu timidamente dando boa noites e oizinnhos. "Que merda é essa" eu pensei.
Quando eu vejo um guri passando mal, branco, branco, branco que nem um papel, se vomitando todo, e uns 4 na volta dele.
Sei lá que espírito que baixou em mim, de prima cuidadosa ou mãe-maria (sim, todas as mulheres da família tem complexo de organização e limpeza - eu nao sou obcecada como elas, mas né, enfim). Só sei que eu fui organizando toda aquela gente, e pedi cuidadosamente pra quem quisesse, que fosse ajudando, mas quem ia pra atrapalhar que fosse embora.
Comecei a varrer aquele salão imundo, de carne, de anéizinhos de latinha de cerveja, de sujeira de tênis por causa do chão molhado. Juntei lixo do banheiro (cara, eu realmente tava louca, isso que eu nem tinha bebido ainda), limpei o tablado do churrasco, consegui fazer aquelas gurias me ajudarem e limparem o chão e os guris a cozinha e o vomitado do banheiro.
Cara, só sei que no final eu tava orgulhosa de mim. Parecia que todos me respeitavam. Ouvi comentários de longe ao meu respeito falando "Bah, a guria chegou do nada e arrumou tudo." Alguns vinham e perguntavam: "Com licença, mas teu nome é? O que tu é do Luiz?" HAHAHA. "Sou prima dele" eu respondia. "Vim ver como essa criança tá e acabei tendo que limpar a cagada dele".
Meu primo tava meio bebadozinho também, com a ex-namorada dele (que eu nem ia muito com a cara, mas que depois de ontem ajudando, subiu no meu conceito). Ver aquelas patricinhas todas "inhas" limpando aquele chão e tendo que limpar todos aqueles negócios sujos de gordura me deu uma felicidade vingativa, sei lá porquê.
Quando tudo já tava menos pior, peguei umas duas latinhas e me fui. Quando olhei a vodka, eu tava com tanto calor, tão feliz, e ao mesmo tempo tão puta, que também não pensei duas vezes.
Bah sério, que merda cara.
Mas no fundo foi divertido. Nunca que eu imaginei ter que passar por um perrengue desses. Nunca imaginei o quanto essa gente faz merda por beber umas cervejas e umas caipirinhas. Ah, faça-me o favor. Mas por mais que no começo da noite não tenha sido tão legal, ter que encarnar uma quase-mãe foi divertido. Me fez sentir mais do que todas aquelas pessoas sentadas ali, comentando o que havia acontecido. Porra, que merda, tira essa bunda da cadeira e vai ajudar.
Ah, mas deixa pra lá. Agora eu tõ aqui sozinha, sem nada pra fazer, sem ninguém pra sair, minha mãe provavelmente puta comigo por eu não ter avisado que ia sair e que ja tinha chegado, com 9 latinhas de cerveja e 2 garrafas de vodka pela metade.
Que merda.
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quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Mau-humor.
Tô de mau-humor sim, porra.
E AI de quem dizer que isso é coisa de mulher com TPM. Aliás, por que sempre tem um pra dizer isso? "Ih, tá de TPM?" TPM NO TEU CU, PORRA. Um conselho: se você for homem, jamais diga isso a uma mulher.
Aula chata, gente chata, gente que nunca ligou pra minha vida escolar dizendo pra eu estudar, UFRGS e ENEM, ônibus lotado, trânsito, mau-humor dos outros, minha gravação que ficou uma bosta, a internet que tá uma porcaria, gente que diz "vai chegar a tua hora".
Aliás, a hora de quê?
Adoram dar conselhos, se fazerem de experientes, entendidas. No fundo são outros bostas que nem tu. Todo mundo é a mesma merda. Gente triste, frustrada que não tem noção de nada e quer parecer que tem.
Principalmente em namoros, relacionamentos. Ah, como todo mundo adora se fazer de coitado, de experiente. Adoram dizer uns pros outros "é.. que canalha". Parece que é uma espécie de conforto botar a culpa nos outros. Olhe pra si mesmo primeiro!
Até fiz uma analogia bizarra quando tava indo pro cursinho.
O amor é como um circo. Alguns nascem para ser palhaços, outros, espectadores.
Quando se tem o palhaço e o espectador, até pode dar certo, visto que um diverte e o outro dá atenção. Aí, se tem um pouco mais de equilíbro.
Já quando se tem palhaço com palhaço, um quer mostrar pro outro quem é o mais engraçado. Por um tempo eles se aceitam, e até acham graça. Mas depois de certo tempo, começam a fazer piada do outro.
E o pior. Espectador com espectador. Bom, aí fica aquele silêncio, um esperando pelo outro "ser" fazer alguma graça. Afinal, estão ali pra isso (o que é o amor além de um entretenimento?). Só que ninguém se habilita. Aí eles ficam se olhando até cansarem e irem embora.
Cansada de gente medíocre. E principalmente, de mim. Puta que pariu, ô guria chata.
E AI de quem dizer que isso é coisa de mulher com TPM. Aliás, por que sempre tem um pra dizer isso? "Ih, tá de TPM?" TPM NO TEU CU, PORRA. Um conselho: se você for homem, jamais diga isso a uma mulher.
Aula chata, gente chata, gente que nunca ligou pra minha vida escolar dizendo pra eu estudar, UFRGS e ENEM, ônibus lotado, trânsito, mau-humor dos outros, minha gravação que ficou uma bosta, a internet que tá uma porcaria, gente que diz "vai chegar a tua hora".
Aliás, a hora de quê?
Adoram dar conselhos, se fazerem de experientes, entendidas. No fundo são outros bostas que nem tu. Todo mundo é a mesma merda. Gente triste, frustrada que não tem noção de nada e quer parecer que tem.
Principalmente em namoros, relacionamentos. Ah, como todo mundo adora se fazer de coitado, de experiente. Adoram dizer uns pros outros "é.. que canalha". Parece que é uma espécie de conforto botar a culpa nos outros. Olhe pra si mesmo primeiro!
Até fiz uma analogia bizarra quando tava indo pro cursinho.
O amor é como um circo. Alguns nascem para ser palhaços, outros, espectadores.
Quando se tem o palhaço e o espectador, até pode dar certo, visto que um diverte e o outro dá atenção. Aí, se tem um pouco mais de equilíbro.
Já quando se tem palhaço com palhaço, um quer mostrar pro outro quem é o mais engraçado. Por um tempo eles se aceitam, e até acham graça. Mas depois de certo tempo, começam a fazer piada do outro.
E o pior. Espectador com espectador. Bom, aí fica aquele silêncio, um esperando pelo outro "ser" fazer alguma graça. Afinal, estão ali pra isso (o que é o amor além de um entretenimento?). Só que ninguém se habilita. Aí eles ficam se olhando até cansarem e irem embora.
Cansada de gente medíocre. E principalmente, de mim. Puta que pariu, ô guria chata.
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Empty Shell.
Por que nos apegamos a pessoas que nem mesmo gostamos?
Conveniência? Talvez. Cada um tenta tapar as carências do outro, apenas com alguns encontros casuais, uns beijos, uns amassos e palavras vãs.
Óbvio que isso é bom por um tempo. Mas não funciona sempre assim.
Por mais que tentemos mudar, e quem sabe, até fazer um esforço para com a outra pessoa, a fim de tentar estabelecer alguma ligação um pouco mais concreta, na maioria absoluta das vezes, vejo que não vale a pena.
Talvez por ao longo do tempo começar a descobrir os defeitos da outra pessoa.
Suas fraquezas, pontos fracos. Começo a enjoar. E acho que vice-versa.
O problema disso tudo, é que fico mal com isso. Não gosto de ver as coisas se desfazerem na minha frente, e não fazer nada. Só o que um não quer, dois não fazem, seguindo o clichê.
Hoje em dia, nem só relações como essa estão assim. Até mesmo namoros, casamentos, amizades. Quando não há mais surpresas, quando não há mais novidades e mistérios a serem descobertos no outro, as coisas tendem a cair no tédio e se deteriorando até... o fim.
Lamentável. No fundo, ninguém sabe a fórmula da "longevidade de relacionamentos". Eu realmente não acredito em amor eterno. Mesmo em casais que se "aturam" por mais tempo, deve haver o momento em que a coisa morre. E que só se vive junto por costume, e talvez por companhia.
Ou eu esteja só aqui falando merda, por não saber lidar com meus próprios sentimentos e com os outros.
"O rosto se perdeu
O gesto se desfez
Depois daquele beijo teu
Nada real ficou.
Nenhuma lágrima
Nenhuma dor sequer
Só o mistério desse amor
Pelo que já não sei.
Valérie
Quero te ver
Só pra te esquecer."
http://www.4shared.com/file/82768666/f9c51b1f/Vitor_Ramil_-_Tambong_-_08_-_Valerie.html?s=1
Conveniência? Talvez. Cada um tenta tapar as carências do outro, apenas com alguns encontros casuais, uns beijos, uns amassos e palavras vãs.
Óbvio que isso é bom por um tempo. Mas não funciona sempre assim.
Por mais que tentemos mudar, e quem sabe, até fazer um esforço para com a outra pessoa, a fim de tentar estabelecer alguma ligação um pouco mais concreta, na maioria absoluta das vezes, vejo que não vale a pena.
Talvez por ao longo do tempo começar a descobrir os defeitos da outra pessoa.
Suas fraquezas, pontos fracos. Começo a enjoar. E acho que vice-versa.
O problema disso tudo, é que fico mal com isso. Não gosto de ver as coisas se desfazerem na minha frente, e não fazer nada. Só o que um não quer, dois não fazem, seguindo o clichê.
Hoje em dia, nem só relações como essa estão assim. Até mesmo namoros, casamentos, amizades. Quando não há mais surpresas, quando não há mais novidades e mistérios a serem descobertos no outro, as coisas tendem a cair no tédio e se deteriorando até... o fim.
Lamentável. No fundo, ninguém sabe a fórmula da "longevidade de relacionamentos". Eu realmente não acredito em amor eterno. Mesmo em casais que se "aturam" por mais tempo, deve haver o momento em que a coisa morre. E que só se vive junto por costume, e talvez por companhia.
Ou eu esteja só aqui falando merda, por não saber lidar com meus próprios sentimentos e com os outros.
"O rosto se perdeu
O gesto se desfez
Depois daquele beijo teu
Nada real ficou.
Nenhuma lágrima
Nenhuma dor sequer
Só o mistério desse amor
Pelo que já não sei.
Valérie
Quero te ver
Só pra te esquecer."
http://www.4shared.com/file/82768666/f9c51b1f/Vitor_Ramil_-_Tambong_-_08_-_Valerie.html?s=1
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