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quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Tropeço

Haha! Como eu adoro essas deixas de malícia que ficam entre uma indireta e outra.
Às vezes parece que eu tenho uma Mayra meio escondida no meio da medrosinha e tímidazinha (as habituais haha)
Ai ai, eu me divirto.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Aula de Literatura [pt. 2] - o amor platônico.

Aviso: alto teor de bobagens, perversões e idiotices escritas nesse artigo. Mesmo assim, gosto de me divertir e passar o tempo com elas.

Como ia chegar atrasada, decidi trocar de sala.
No primeiro período, perder alguns minutos de física é até bom. Fui para a sala 8, já pensando em sentar na primeira fila...
Passou-se. Matemática (atóron). Geografia, substituindo (ai ^.^ até fui citada, e meu nome foi colocado no quadro para um exemplo. O indivíduo não entendia o meu nome [repeti três vezes, não sabendo se o meu nome que era muito feio, eu que falo baixo demais ou ele que era surdo]. fiquei que era um pimentão.).
Chega o último período. Já tava suando as mãos - tu sempre chega atrasado.
Não consegui olhar pra tua cara. Me senti corar. Jogou o teu casaco a duas cadeiras de mim. Minha vontade era de pegar e sair correndo com ele. Enfim.
Cortaste o cabelo.
E assim começou a falar sobre a questão tosca do simulado do enem de sábado. Depois ainda mostrou o teu lado arrogante, ao ser questionado sobre quem faz o simulão serem os próprios professores do unificado. Tu disse que quem faz não é professor e sim algum indivíduo, classificado como (algum termo que nao lembro), uma espécie de 'masturbador intelectual'.
" -Como eu tô mau hoje não? Estranho, eu saí tão bem do campus. Ah sim, claro, minha felicidade toda é por lembrar de ter que dar aula hoje" rsrsrs (filho da puta hahahaha *-*)
Mencionou o mau-humor já citado pelo teu outro amigo (meu também professor) de sábado, visto que enquanto este estava lá no gigantinho representando a tua empresa perante aos participantes do simulado, tu, (com aquele teu tom irônico que eu adoro) disse que estava tomando champagne em casa. Hahahaha, ai ai.
Enquanto falava a matéria e escrevia no quadro do lado direito, vinha vindo a minha direção, à esquerda do quadro. Eu tava esperando ansiosamente algum filho da puta me dar algum bilhete pra te entregar (se fosse o caso, acho que até eu escreveria algum, discretamente). Quando já estava no meio do quadro chegou um. Fiquei vermelha, e estendi o braço na classe para que tu visse. Tu viu, e me ignorou por alguns minutos. Já tava ficando com cara de cu (marcante característica minha perante a essas situações normalíssimas, das quais eu fantasio uma possível chance de tu olhar pra mim), me sentindo a mais desprezada das criaturas.
Te olhei fixamente até que tu viesse a mim. Quando veio, tentei criar uma câmera lenta, essas coisas de filme. Aquela mão branquinha vindo até mim, tocou delicadamente nos meus dedos pra pegar o bilhete. Quase um orgasmo. Enfim.
Como se não bastasse, decidiu permanecer por ali. Escrevia no quadro mostrando duas das melhores coxas que já vi nos últimos tempos e com uma bundinha nada mal. E como se não bastasse [2], decidiu apoiar a perna em uma cadeira vazia, sem ser a do lado a minha a próxima. Não conseguia olhar pra cima. Sentia minhas bochechas fervendo.
Até que imaginei "1°: não adianta eu sentar na primeira fileira e ficar me escondendo. 2°, tô perdendo o espetáculo." Liguei o foda-se e continuei a te encarar. Vi teus olhos de perto, aguados e castanhos.
Quase te retruquei quando tu falou mal da Joan Baez. Tá bom, nem conheço muito dela, mas ela é boa sim (ok, o cover de Blowing In The Wind é ruimzinho, mas ela é boa cantando as músicas dela). Gosto quando tu fala de música. Tu também entende disso (apesar de eu não concordar em certas opiniões maldosas tuas, como esta da Joan, mas enfim). Tu é um merda.
Falou mais ainda de Dylan, Beatles, Stones e Pink Floyd (que eu nem gosto, mas vou baixar por tua causa).

"Now there's a look in your eyes, like black holes in the sky.
Shine on you crazy diamond."


Não consigo te imaginar ouvindo essas coisas. Muito """"chinelonas"""" pra ti. Bobagem minha (a única certeza é que eu tenho é que tu gosta de Chico Buarque e Nelson Rodrigues). Se tratando de ti, nada pode ser certo ou errado, bom ou ruim, tudo é duvidoso. Não sei até que ponto tu te esconde dentro do teu conhecimento e da tua arrogância. Só sei que eu gosto, e uma das coisas que eu mais desejaria hoje, era te desvendar.
Quando tudo já tava ficando bom demais, bateu o sinal. Guardei minhas coisas rapidamente e te vi descendo as escadas (engraçado como quando a gente gosta de alguém, a pessoa parece nos olhar de canto de olho. 99,9% das vezes é só impressão, mas enfim). Por fim, te vi entrando na sala dos professores pra te reunir com teus colegas. Enquanto isso, cá estou, no ônibus, escrevendo isso aqui.
Que Deus me dê forças na próxima terça-feira.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Pensamentos de ônibus [pt. 1]

- Sim, amo 'paquerar' no ônibus. rsrsrsrs
- Odeio gente que senta no banco do corredor pra sentar sozinho.
- Odeio gente que senta do meu lado quando o ônibus tá vazio (HAHAHAHA, tudo bem, com ônibus cheio é questão de educação dar o lugar pras pessoas. mas pra quê vir sentar justo do meu lado com vários lugares vazios! Aí não né!)
- Não há nada que valorize mais um homem do que uma boa barba.
- Tenho tara, paixão, obcessão por professores. Professores são MUITO sexy's. Estar de frente a uma bela persona, inteligente, e toda atenciosa querendo de ajudar... (aliás, se for irônico, e até meio arrogante... nossa. Associado ao item anterior.. bom. :X )
- Há uma menina da qual eu pego o ônibus de vez em quando que eu acho atraente. Não me considero homossexual, nem bi. Há apenas uma atração, sei lá.
- Desprezo os homens fáceis. Os bons são difíceis de se aproximar. Dos misteriosos (e até dos confusos). Daqueles que tem o dom da sutileza, mas ao mesmo tempo sabem como agir quando querem algo. Toda a mulher gosta disso. No fundo, por mais que a maioria goste de se dizer independente (eu sou uma delas) nós gostamos de ser dominadas. Alguém que nos faça sair do nosso juízo, nos tome e nos guie. Existem exceções.
- Ao mesmo tempo que amo os mais velhos, por sua experiência e charme (idade não é documento, estou geralizando por dedução. isso não é aplicável a todos, com certeza), tenho fascinação pelos novos. Ingenuidade é uma coisa que sempre me atraiu. A ilusão de sentimentos puros, só é 'real' com os novinhos. Talvez esse pedaço 'ingênuo' ainda esteja impregnado em mim, mas gosto de ver nos outros. Quanto a isso, no papel de observadora, me tiro dessa categoria e me coloco como neutra. Deixo o meu caso e as minhas atuais 'concepções' de fora para analisar os outros.
- Me apaixono (momentaneamente) por estranhos.
- Não há nada mais divertido que olhar as pessoas. Vendo seus ciclos, imaginando de onde vem, para onde vão e o que pensam.
- Tenho medo de virar uma velha que faça da suas preocupações cotidianas "quem é a vizinha que se mudou pro andar de cima" ou "quem é o novo namorado da fulana da novela das 8". Aversão a gente desse tipo.
- Odeio gente que fala alto em lugares públicos.
- Odeio ficar brigada com as pessoas. O pior é o orgulho. Ele também me corrói. Ao mesmo tempo que não dou o braço a torcer ("a distância é a mesma") me pergunto se a pessoa ainda pensa em mim, como eu penso nela.

Continua.

E foda-se do que vão achar.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Egocentrismo relativo.

Por que sempre a relatividade? "Ah.. talvez, pode ser. Hum, é."
A certeza está ligada ao desejo e à segurança. Mas acho que está só me acomete quando realmente admiro e amo algo.
"Não posso correr riscos". Porra! Quem disse isso? Daonde eu tirei isso? São os riscos que fazem com que a gente se sinta vivo e aberto a algo.
Às vezes eu me odeio por ser tão neutra e receosa. Sinto que não consigo ser eu mesma inteiramente em certas situações. Posso morrer de vontade de falar algo, fazer um gesto. "Mas e se parecer ridículo? E se me acharem idiota? E se...".
"Não posso, não quero, não devo." O que eu tenho a perder, porra!?
Tenho minhas razões, opiniões e personalidade desenhadas. Ficar no meio termo da subjetividade é recusar as milhões de possibilidades de novas experiências, qualidades e defeitos (que eu possa vir a absorver), e situações que poderiam ser melhor aproveitadas.
O meu 'eu' e o meu futuro não podem ser contruídos de incertezas. Caso contrário, eu viveria uma vida incerta, sem paixões, sem expectativas, sem nada.
Quem quer isso pra si?