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terça-feira, 28 de julho de 2009

Meu "eu" aleatório (?)

Falando em Boca Livre, e música...
Sábado passado fui com o pai num show em comemoração aos 10 anos de um programa de rádio da FM Cultura, o "Sessão Jazz", apresentado pelo Paulo Moreira. Eu, leiga nesse tipo de música, apesar de gostar muito do que conheço (Diana Krall, Billie Holliday, Nina Simone, Pat Metheny, Jamie Cullum ...) fiquei absolutamente maravilhada com toda aquela energia da banda ali presente. “Luizinho Santos Quinteto” (nome curioso haha), formado por Luizinho nos saxofones e flautas, Bethy Krieger no piano, Lucas Esvael na guitarra, Airton Zetterman no baixo e Marquinhos Fê na bateria (esse último, um monstro huahuauah). Eles tocaram de tudo. De bossa nova à jazz, tudo na base do improviso. Cada um com o seu espaço, mostrando o porquê de estar ali tocando pra toda aquela gente, numa noite fria de 5°C. Por amor à música. Só por isso. O clima de cumplicidade, de harmonia entre aquelas pessoas, a troca de experiências, e a alegria de estar ali, mostrando toda a sua arte pra platéia fazia com que tudo tivesse um "quê" de especial.
Eu, apesar do começo estar irritada com o cara do meu lado (por não ter lugar, fiquei longe do pai) que ficava fungando e fazendo barulhos com a boca, fui descobrir que ele era um trompetista que posteriormente iria se juntar à banda e literalmente dar um show. Puta merda. O cara ainda veio falar com a gente depois, dizendo que viu que eu tava puta já, que tava com medo que eu levantasse e desse na cara dele HAHAHAHAHA. Nossa, que vergonha.
Mas enfim. Mesmo assim, o cara foi super simpático. Depois do show, o pai fez questão de cumprimentar todos (e eu na cola né haha) e tal. O melhor de tudo, é ver que aqueles músicos são gente como nós, são meros humanos, com seus problemas, aflições e contas pra pagar no final do mês. Mas eu, na minha humilde concepção, creio que elas se diferenciam sim, das outras. Apenas o fato de proporcionar aquele espetáculo sem sequer cobrar um centavo, estar ali, somente por diversão, fez com que eu visse isso de algo mais sério. Não que eu pense em me tornar musicista profissional (apesar de já ter pensado nisso, mas.. voltemos à realidade hehe), mas visse a música como parte de mim. Seja triste, alegre, feliz, pesada, suave, calma. Eu sou o que ouço.
Definitivamente, não há vida sem música.
Enfim. Viajei bonito. Mas ah, seja como for, posto isso só pra me lembrar que quando eu estiver sozinha, realmente sozinha, uma música pode salvar meu dia (ou afundar mais ainda haha). Em ambos os casos, desamparada eu não vou estar haha. x) - e o título,não pensei nada pior pra botar. haha

quinta-feira, 23 de julho de 2009

My Greatest.


(Desculpe a demora para postar, semana de simulado é foda.)
Então... De uns dias pra cá, já tô meio nostálgica. Parece que passou tudo tão rápido. Num piscar de olhos, aquele momento escorreu sob meus dedos.
Primeiramente, já fui agraciada com pessoas ótimas (mesmo que talvez nem tenha falado com todas direito, mas enfim. Todos ali compartilharam a mesma sensação que a minha e isso já faz com que tenhamos uma 'conexão', certo? haha). Depois, eu e o Bruno fomos correr até o hotel pra chamar a mãe - por sobrar um ingresso (e no meio do caminho compramos bottons haha). Quando voltamos, o show já tinha começado. Nós saímos em disparada, correndo que nem uns doidos em direção ao palco. E lá estava ela. Com aquela tradicional camisa verde, calça preta e tênis. Ao fundo, a banda.
Que nome se daria pro sentimento que eu tive naquele momento? JURO POR DEUS, que eu não sou daquelas fãs neuróticas fervorosas, que sabem ate a marca da calcinha da Chan hehe. Mas... sei lá. Na real,eu não sabia bem se toda aquela emoção que eu sentia era pela dificuldade de ter chegado até lá, pela música (em Metal Heart eu já não via mais nada), ou por realmente estar VENDO aquela mulher na minha frente. É um misto de felicidade, realização, com pavor de que tudo aquilo acabasse logo (eu nunca consigo ver só o lado bom né HAHA).
O show se seguiu com aquelas típicas versões-versões que a Chan faz. Ou seja. O cover do cover dela. HAHA. E isso é uma das coisas mais fascinantes que eu acho nela. Sempre mudando. Tudo o que ela faz, seja cover ou não, é original (Mãe, quando eu crescer, quero ser Cat Power).
Pro final do show, (Ramblin' Woman eu já tava de pé) eu já tava meio triste. Quando começou Anjelitos Negros já me deu um aperto. Quando a galera começou a ir lá pra frente, um segurança filho da puta me segurou. Comecei a chorar compulsivamente, já tava quase enfiando o dedo no olho dele, até que ele me soltou e enfim...
Ela veio vindo, veio vindo.
- CHAAAAAAAAN! Chaaaaan! I came from far away to see you. I love you. (Odeio o fato de ter dito só isso. na hora me deu um branco da porra, devia ter ensaiado algo.)
- Hey, thank you! Don't cry!
Entreguei meu cartaz pra ela (também arrependida por ter escrito "Hey Chan sing one for me" ao invés de "Giving you my heart was my plan....."). Devia ter posto pelo menos nome e tal. Mas enfim.
Agora minha espera é pelo próximo, já que meio que me acostumei com isso. Queira Deus que isso não demore tanto.
Em resumo... Acho que posso dizer que foi uma experiência única na minha vida até agora. Naquele dia, eu pude afirmar com todas as letras que eu era a pessoa mais feliz e realizada do mundo. Só posso agradecer a minha mãe por todo o esforço. Pelo Bruno, Mia, Clara, e todas as outras pessoas lá presentes, que por mais "meia palavra" que tenhamos trocado, já marcou muito. A 'energia' toda daquele lugar era meio mágica.
É isso que essa Chan Marshall me proporcionou. E que me proporciona todo o dia quando eu escuto a voz dela.
Obrigada, obrigada, obrigada!
and I promise, I won't cry the next time. HAHA.