Curioso como as pessoas são tão imaturas a ponto de não correrem atrás das coisas que prezam. Como são medrosas e inseguras, e como parecem transparecer o contrário. Todos são hipócritas porque todos certamente já agiram assim pelo menos uma vez na vida.
Curioso como as pessoas não dão valor às outras, e acham que podem se sobressair disso, por mas que em alguma ocasião possam parecer arrependidas. Desculpas não apagam o que foi feito. Sim, não estou falando que não possa ser dada segunda chance. Mas não segundaS chanceS, no plural. Há o limite em que se separa o senso de "compaixão", de "compreensão" para palhaço de circo.
Só que diante disso, as pessoas ainda não se dão conta do QUANTO elas podem perder por pura falta de maturidade, irresponsabilidade. Um dia, e eu sinceramente torço para tal, vai chegar a hora em que o indíviduo vai parar para pensar e pesar na balança do que vale mais para ele.
"Diversão"? (coloco entre aspas porque esse conceito varia de pessoa para pessoa)
Futilidades?
Sexo?
Uma vidinha movimentada?
Do que vale tudo isso se quando tudo isso acabar tu ainda vai se sentir vazio por dentro. Nada disso te acrescenta coisa alguma. E quando finalmente olhar pra trás e tentar mudar, vai ver que talvez o tempo já tenha passado além e que agora as coisas podem ser mais difíceis.
É. E eu dando uma de racional. Hahaha, tudo bem, eu posso ser uma velha precoce que se sente insatisfeita com as coisas 90% do tempo, e que momentos de felicidade (por mais que possam ser construídos da maneira mais simples possível, seja com um gesto, um sorriso, uma palavra, um elogio, uma música..) são extremamente raros. É. Eu posso tá jogando parte da minha vida fora, segundo a maioria. Mas fazer o que? Quando se tenta mudar, é sempre jogado um balde de água fria. E eu sozinha, acredito que não seja capaz de conseguir.
É. Lá vamos nós de novo.
Obs¹: vendo o lado bom das coisas: agora resta-me mais tempo para estudar.
Obs²: só para não dizerem que sou uma velha pessimista.
Obs³: quando eu for realmente velha, quero ser a Maria Alice Vergueiro, minha musa, Pantera.
segunda-feira, 29 de junho de 2009
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