domingo, 24 de janeiro de 2010

Voltando

É. Meu último refúgio. hahaha.
Então, nem sei o que falar, parece que perdi a intimidade com isso aqui.
Pensei em mudar o meu jeito de escrever. Parar de fazer disso aqui um diário público e escrever sobre temas. Mas aí.. Sei lá, tudo o que eu já escrevi aqui iria pro lixo. Mais fácil fazer outro blog (mal consigo administrar dois - o song for bobby levou uma notificação daquelas porras de direitos autorais. vou botar todos os meus links fora? mas bem capaz- imagina três). Enfim.

E foi escola, foi natal, ano novo, foi UFRGS, foi formatura. É, tô livre, por enquanto.
Meus primeiros problemas do ano começaram quando fui corrigindo minhas provas da ufrgs. Apesar de ter prometido não criar expectativas, tinha esquecido que eu tinha cotas. Aí.. enfim. Mas mesmo assim, não fui tão bem quanto precisava. E agora? Cursinho mais um ano inteiro? Ou trabalhar e criar vergonha na cara?
Foi um dilema. Depois de muito choro, e me sentir a mais injustiçada estudante do universo, fiz um trato com a minha mãe. Um semestre na ULBRA. Sim, eu relutei, e muito. Mas um semestre, duas cadeiras... É bom pra ver se psicologia é o que vai me fazer feliz daqui pra frente. E em agosto, volto a me dedicar a minha tão sonhada universidade.
Resolvido isso, next.
Depois de um curto afastamento, é possível uma pessoa se envolver com outra (digo, envolver no sentido animalesco da coisa. sexo.) e depois, do nada, querer "voltar" (não havia relacionamento, apenas um... laço)? Não. Não, obrigada. Posso não ser a pessoa mais puritana do mundo, mas eu não teria essa cara de pau. Ok, pelo menos a pessoa foi sincera. Mas mesmo assim, nesse momento, alguma coisa, alguma coisa bem frágil se quebrou. Confiança? Hm, pode ser.
Na verdade, eu sou uma egoísta do caralho. Eu queria mais é que corressem um pouco atrás de mim, e inflassem o meu ego. Se isso tivesse acontecido, talvez eu relevasse alguma coisa, mas não. Ah, foda-se. Como eu sempre digo: as coisas hoje não passam de troca de conveniência. Até certo ponto. Depois que a coisa acaba, cada um pro seu lado: "Foi bom enquanto durou, a gente se fala. Podemos marcar a alguma coisa daqui a algum tempo, quando der saudade ou estivermos entediados sem nada pra fazer." É assim que as coisas são.

Nesse meio tempo.. andei percebendo que esse meu princípio da conveniencia tem seu efeito colateral. Com ele, pude entender melhor como é o ciclo que as pessoas preenchem na tua vida. Sem apego. Por que complicar, por que não só aproveitar o que a pessoa tem pra te oferecer (mesmo que seja pouco, mas apreciável). Mas ao mesmo tempo.. Não sei se é impressão minha ou é paranóia. Esse tempo de aproveitamento tá diminuindo cada vez mais rápido. Dura menos que o normal.
Sei lá, saio com a pessoa uma vez e depois... PUFT. Acaba. COMO ASSIM? Falta de interesse ou insegurança? Tudo bem, talvez não seja a pessoa certa. Mas.. Já?
Não ando liberando muita endorfina ultimamente.
Ainda bem que eu não sou homem, se não, já teria que encomendar umas azuizinhas.

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