Eu sei, eu disse que eu não ia me apaixonar.
Mas depois de tudo, é natural que eu fique pensando onde tu tá. É natural que eu queira estar contigo, e/ou desejar que tu mandasse apenas uma mensagem de boa noite.
Não quero ficar dependente de ti pra me sentir mais feliz. Mas são pequenas coisas que a gente cultiva, que eu gostaria que fossem preservadas.
É quando tu me faz descobrir um lado meu que nem eu sabia que existia. É te xingar, e sentir quase prazer nisso (e depois te pedir desculpa). É rir quando não pode (?). É escutar Cat Power até eu enjoar (!!!). É eu cantar baixinho sem sentir vergonha.
Tu disse que eu sou muito dispersa, que tu gosta de ficar junto quando se está junto (hãn hãn?). Eu não sou assim, não tenho a necessidade de estar grudado todo o tempo. Ainda mais na frente dos outros. Mas eu gosto que me lembrem que existe alguém que pensa em mim de vez em quando.
Eu até acho que tu pode sumir pra me deixar assim, como eu tô. Tu tá fazendo o que eu geralmente faço, pra ver se vale a pena. Só não dá uma de gurizinho agora, por favor.
domingo, 29 de novembro de 2009
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Avulsos
- As coisas andam mudando demais ultimamente.
Eu por exemplo. Falando de sexo com um (ex) ficante? Perdendo a consciência por aí? Chegando em casa de manhã pé por pé? Criando intimidade com alguém que eu conheci há um mês? E tocando no assunto de namoro? Conhecendo gente bizarra? Sexo drogas e rock'n roll? Quase. Um dia eu ainda quero chegar aí, mas eu ainda sou menor de idade.
Às vezes o peso na consciência fica que nem uma nuvem na cabeça. Talvez por saber que eu já não sou mais quem eu costumava ser, e isso me assusta. Por quebrar vários julgamentos que eu considerava errados ou impróprios. Já outras horas... mando tudo pro diabo e aproveito mesmo. Se alguém perguntar, tenho a desculpa: ah, eu sou jovem, jovem faz merda mesmo...
Eu já tinha falado sobre essas mudanças, mas hoje eu consigo ver como alguém de fora. Na realidade, ainda não se elas são boas ou ruins, ou se necessariamente, estar vivendo essa fase nova signifique mudar meu jeito de ser. Talvez só abrir mais a cabeça pra certas coisas, que eu tinha uma opinião parcialmente absorvida de pais/parentes, que sempre agem como se eles nunca tivessem feito merda na vida. Ser velho não quer dizer estar acima da moral e ter sempre a razão, isso que às vezes as pessoas custam a entender. Mas eu nem esquento mais a cabeça.
Me pergunto se é só eu que fico quebrando a cabeça e me preocupando com essas coisas, ou se as pessoas simplismente passam por isso porque tem de passar. Eu não duvido né.
- Deu uma saudade de Red Hot Chili Peppers essa semana! Haha! Fui ver uns vídeos e vi um do John Frusciante, na época que ele tava todo fudido drogado.
Não sei porque.. Mas eu fiquei tão chocada que fiquei interessadíssima naquilo. Pensei seriamente em fazer psiquiatria (o que seria uma merda, já que eu teria que fazer medicina). De qualquer forma, só sei que por enquanto, consultório é uma coisa fora de cogitação.
- Ah sim, eu também odeio ser ignorada, mas eu adoro ignorar. Isso é um problema. Por isso. Acho que nos anulamos :D HAHA aaah, adóro essas pequenas richas que a gente faz com as pessoas.
Desculpa querido, desculpa mesmo. Mas eu aprendi que é assim que vocês gostam.
- O que eu lembro, eu gostaria se esquercer. Quase tudo.
Eu por exemplo. Falando de sexo com um (ex) ficante? Perdendo a consciência por aí? Chegando em casa de manhã pé por pé? Criando intimidade com alguém que eu conheci há um mês? E tocando no assunto de namoro? Conhecendo gente bizarra? Sexo drogas e rock'n roll? Quase. Um dia eu ainda quero chegar aí, mas eu ainda sou menor de idade.
Às vezes o peso na consciência fica que nem uma nuvem na cabeça. Talvez por saber que eu já não sou mais quem eu costumava ser, e isso me assusta. Por quebrar vários julgamentos que eu considerava errados ou impróprios. Já outras horas... mando tudo pro diabo e aproveito mesmo. Se alguém perguntar, tenho a desculpa: ah, eu sou jovem, jovem faz merda mesmo...
Eu já tinha falado sobre essas mudanças, mas hoje eu consigo ver como alguém de fora. Na realidade, ainda não se elas são boas ou ruins, ou se necessariamente, estar vivendo essa fase nova signifique mudar meu jeito de ser. Talvez só abrir mais a cabeça pra certas coisas, que eu tinha uma opinião parcialmente absorvida de pais/parentes, que sempre agem como se eles nunca tivessem feito merda na vida. Ser velho não quer dizer estar acima da moral e ter sempre a razão, isso que às vezes as pessoas custam a entender. Mas eu nem esquento mais a cabeça.
Me pergunto se é só eu que fico quebrando a cabeça e me preocupando com essas coisas, ou se as pessoas simplismente passam por isso porque tem de passar. Eu não duvido né.
- Deu uma saudade de Red Hot Chili Peppers essa semana! Haha! Fui ver uns vídeos e vi um do John Frusciante, na época que ele tava todo fudido drogado.
Não sei porque.. Mas eu fiquei tão chocada que fiquei interessadíssima naquilo. Pensei seriamente em fazer psiquiatria (o que seria uma merda, já que eu teria que fazer medicina). De qualquer forma, só sei que por enquanto, consultório é uma coisa fora de cogitação.
- Ah sim, eu também odeio ser ignorada, mas eu adoro ignorar. Isso é um problema. Por isso. Acho que nos anulamos :D HAHA aaah, adóro essas pequenas richas que a gente faz com as pessoas.
Desculpa querido, desculpa mesmo. Mas eu aprendi que é assim que vocês gostam.
- O que eu lembro, eu gostaria se esquercer. Quase tudo.
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Springtime
Ok, tenho que parar de julgar filmes por seus gêneros. Minha resistência contra filmes românticos/comédias românticas são por falta de saco pra clichês. Mas não sei se é eu que ando com sorte de achar filmes, se um pouco romântica ultimamente, ou os roteiristas que andam aprimorando mais os filmes. Vai ver que não é só eu que ando de saco cheio dos mesmos finais felizes e eles começaram a fazer as coisas mais reais. É um novo jeito pra arrecadar mais dinheiro, mas enfim.
Vi "500 days of Summer", com a Zooey Deschanel (sem comentários) e um tal de Joseph Gordon-Levitt (que eu não conhecia, mas o guri é bom). É daquele tipo de filme que tu já tem uma perspectiva do enredo previamente montada só ao ler a sinopse. Tudo bem, eu não vou questionar um velho jeito de fazer filmes desse gênero. O fato de eu diferenciar esse filme da maioria, é que por mas que o final seja esperado, a forma com que a história é contada, o jeito que o filme evidencia os sentimentos do protagonista (a parte da expectativa/realidade foi simplismente genial. li que foi uma referência a um filme do Woody Allen -Noivo Nervoso, Noiva Neurótica, do qual eu me obrigo a ver haha). É de uma maneira tão sincera e clara que não tem como não se comover.
Eu sou suspeita pra falar, porque sempre, sempre que eu gosto de filmes que tenham dois personagens centrais, eu consigo me indentificar com os dois ao mesmo tempo, mesmo que eles se contradigam. Na verdade, essa sou eu.
No caso, ela, é o tipo de pessoa que eu sou a maior parte do tempo. "Racional", sem perspectivas, tranquila e que preza por liberdade. Alguém atrás cobrando, não é legal. Ela não chegou a falar detalhadamente sobre relacionamentos anteriores, mas certeza que o pensamento dela pode ser aprimorado por eles haha. Já o carinha.. Bom, ele talvez seria eu apaixonada. Não sei. Não tenho certeza. Mas eu me indentifiquei com ele um pouco. Talvez por ver o amor como algo seguro, e não como algo relativo. Não que ela seja indiferente a ele ou insensível, a diferença é que ela não tinha a certeza. Os dois se gostavam, fato. Mas às vezes as coisas não dão certo porque não é pra ser, mesmo que haja vontade de ambos. Isso eu aprendi sozinha, depois de levar algumas vezes na cabeça. E como o próprio filme mostra, o protagonista também teve que aprender do jeito mais difícil (não que isso seja ruim, muito pelo contrário. só assim se amadurece de verdade. não raramente encontramos pessoas confusas, não só sobre amor, relacionamentos e tal, mas com elas mesmas. e sabe como se sai disso? ficando sozinho. o problema é que tem gente que não consegue, mas aí é outra história...).
Sei lá. Hoje, eu tô tão tranquila em relação a isso que eu mesma me surpreendo. Assim como tem pessoas que a gente se apóia quando a gente precisa (falando de modo grosseiro: pessoas que a gente tem na reserva quando a gente tá carente o suficiente pra poder se sentir melhor - sim, eu não sou uma filha da puta. isso é fato, quem não tem? vamos deixar de ser hipócritas), a gente também tem que saber quando a coisa é diferente. A gente geralmente se engana, porque as pessoas tem medo de falar sobre isso e de se expor. Só que na teoria, tudo é tão fácil que... por isso mesmo é complicado. Eu cheguei a conclusão que o melhor a fazer é desistir de criar teorias mirabolantes pra me auto-consolar. E parar de criar estereótipos perfeitos pra mim, porque isso certamente não existe.
No fim, acabei saindo do assunto outra vez. Mas..
Ah, talvez isso seja só um desabafo.
Talvez.. seja só uma crítica sobre um filme romântico.
Deixa pra lá.
Vi "500 days of Summer", com a Zooey Deschanel (sem comentários) e um tal de Joseph Gordon-Levitt (que eu não conhecia, mas o guri é bom). É daquele tipo de filme que tu já tem uma perspectiva do enredo previamente montada só ao ler a sinopse. Tudo bem, eu não vou questionar um velho jeito de fazer filmes desse gênero. O fato de eu diferenciar esse filme da maioria, é que por mas que o final seja esperado, a forma com que a história é contada, o jeito que o filme evidencia os sentimentos do protagonista (a parte da expectativa/realidade foi simplismente genial. li que foi uma referência a um filme do Woody Allen -Noivo Nervoso, Noiva Neurótica, do qual eu me obrigo a ver haha). É de uma maneira tão sincera e clara que não tem como não se comover.
Eu sou suspeita pra falar, porque sempre, sempre que eu gosto de filmes que tenham dois personagens centrais, eu consigo me indentificar com os dois ao mesmo tempo, mesmo que eles se contradigam. Na verdade, essa sou eu.
No caso, ela, é o tipo de pessoa que eu sou a maior parte do tempo. "Racional", sem perspectivas, tranquila e que preza por liberdade. Alguém atrás cobrando, não é legal. Ela não chegou a falar detalhadamente sobre relacionamentos anteriores, mas certeza que o pensamento dela pode ser aprimorado por eles haha. Já o carinha.. Bom, ele talvez seria eu apaixonada. Não sei. Não tenho certeza. Mas eu me indentifiquei com ele um pouco. Talvez por ver o amor como algo seguro, e não como algo relativo. Não que ela seja indiferente a ele ou insensível, a diferença é que ela não tinha a certeza. Os dois se gostavam, fato. Mas às vezes as coisas não dão certo porque não é pra ser, mesmo que haja vontade de ambos. Isso eu aprendi sozinha, depois de levar algumas vezes na cabeça. E como o próprio filme mostra, o protagonista também teve que aprender do jeito mais difícil (não que isso seja ruim, muito pelo contrário. só assim se amadurece de verdade. não raramente encontramos pessoas confusas, não só sobre amor, relacionamentos e tal, mas com elas mesmas. e sabe como se sai disso? ficando sozinho. o problema é que tem gente que não consegue, mas aí é outra história...).
Sei lá. Hoje, eu tô tão tranquila em relação a isso que eu mesma me surpreendo. Assim como tem pessoas que a gente se apóia quando a gente precisa (falando de modo grosseiro: pessoas que a gente tem na reserva quando a gente tá carente o suficiente pra poder se sentir melhor - sim, eu não sou uma filha da puta. isso é fato, quem não tem? vamos deixar de ser hipócritas), a gente também tem que saber quando a coisa é diferente. A gente geralmente se engana, porque as pessoas tem medo de falar sobre isso e de se expor. Só que na teoria, tudo é tão fácil que... por isso mesmo é complicado. Eu cheguei a conclusão que o melhor a fazer é desistir de criar teorias mirabolantes pra me auto-consolar. E parar de criar estereótipos perfeitos pra mim, porque isso certamente não existe.
No fim, acabei saindo do assunto outra vez. Mas..
Ah, talvez isso seja só um desabafo.
Talvez.. seja só uma crítica sobre um filme romântico.
Deixa pra lá.
domingo, 15 de novembro de 2009
Mudanças
Yeap. Fiquei uns dias sumida.
Sei lá. Por esses dias tudo tem andado tão rápido e tão intensamente que eu mal tenho tempo de pensar muito.
Sabe quando tu tem aquela ânsia juvenil, de querer viver tudo aqui e agora? Pois é.
Eu vivi muito tempo escondida dentro da concha de casa. Isso não é uma reclamação, porque eu gosto de estar em casa, de estar em minha própria companhia. Mas também acho que já deu. Já tirei MUITO proveito desses momentos, e grande parte do que eu sou hoje vem justamente do estar sozinho.
Só que agora.. ao mesmo tempo que eu ainda guardo essa parte em mim, alguma timidez, alguma insegurança, e até alguma preguiça (é, ser simpático cansa haha), tudo vem até mim, e eu quero estar aberta a todas as possibilidades. Não que eu seja a favor de certas barbáries cometidas pela minha geração e anteriores, mas.. Quando a gente não tem vivência das coisas, a gente tem uma tendência a criar um certo preconceito contra as pessoas que experienciam tudo o que a gente gostaria de experimentar. Isso não é muito legal. Tu acaba sempre tendo o mesmo pensamento e vivendo naquela alienação. E ainda se sentindo superior aos outros. Pura merda.
Em um período de 15 a 20 dias eu conheci várias pessoas. Conheci vários outros pontos de vista, personalidade, jeitos... Isso te renova! Eu me enxergo nas pessoas, e adoro quando elas também se vêem em mim. Gosto quando assim, mesmo sem nem conhecer direito, sem conhecer defeitos, passado e coisas-não-admiráveis da outra pessoa (parêntese grande e fugindo do assunto - creio eu que seja uma das melhores fases para se 'experenciar', 'viver' com alguém. Por tudo ser uma novidade, cada conversa e gesto, uma nova descoberta. Acho que tudo isso só perde pro amadurecimento e pra verdadeira conexão que se pode atingir com outra pessoa. Isso seria mais ou menos uma definição de amizade, ou de amor - voltando). Faz a gente se sentir mais a vontade de contar coisas que às vezes tu não conta nem pra alguém mais próximo e tal, por medo de julgamentos. Quem não te conhece inteiramente não pode fazer isso. No máximo, fica uma má impressão, mas foda-se hahaha.
Vou deixar pra escrever mais amanhã. Tô cansada e eu me desconcentrei total vendo uma versão acústica de Silver Stallion. Ê saudade.
http://www.youtube.com/watch?v=1JbnDCB5ym0
Sei lá. Por esses dias tudo tem andado tão rápido e tão intensamente que eu mal tenho tempo de pensar muito.
Sabe quando tu tem aquela ânsia juvenil, de querer viver tudo aqui e agora? Pois é.
Eu vivi muito tempo escondida dentro da concha de casa. Isso não é uma reclamação, porque eu gosto de estar em casa, de estar em minha própria companhia. Mas também acho que já deu. Já tirei MUITO proveito desses momentos, e grande parte do que eu sou hoje vem justamente do estar sozinho.
Só que agora.. ao mesmo tempo que eu ainda guardo essa parte em mim, alguma timidez, alguma insegurança, e até alguma preguiça (é, ser simpático cansa haha), tudo vem até mim, e eu quero estar aberta a todas as possibilidades. Não que eu seja a favor de certas barbáries cometidas pela minha geração e anteriores, mas.. Quando a gente não tem vivência das coisas, a gente tem uma tendência a criar um certo preconceito contra as pessoas que experienciam tudo o que a gente gostaria de experimentar. Isso não é muito legal. Tu acaba sempre tendo o mesmo pensamento e vivendo naquela alienação. E ainda se sentindo superior aos outros. Pura merda.
Em um período de 15 a 20 dias eu conheci várias pessoas. Conheci vários outros pontos de vista, personalidade, jeitos... Isso te renova! Eu me enxergo nas pessoas, e adoro quando elas também se vêem em mim. Gosto quando assim, mesmo sem nem conhecer direito, sem conhecer defeitos, passado e coisas-não-admiráveis da outra pessoa (parêntese grande e fugindo do assunto - creio eu que seja uma das melhores fases para se 'experenciar', 'viver' com alguém. Por tudo ser uma novidade, cada conversa e gesto, uma nova descoberta. Acho que tudo isso só perde pro amadurecimento e pra verdadeira conexão que se pode atingir com outra pessoa. Isso seria mais ou menos uma definição de amizade, ou de amor - voltando). Faz a gente se sentir mais a vontade de contar coisas que às vezes tu não conta nem pra alguém mais próximo e tal, por medo de julgamentos. Quem não te conhece inteiramente não pode fazer isso. No máximo, fica uma má impressão, mas foda-se hahaha.
Vou deixar pra escrever mais amanhã. Tô cansada e eu me desconcentrei total vendo uma versão acústica de Silver Stallion. Ê saudade.
http://www.youtube.com/watch?v=1JbnDCB5ym0
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