Último post do ano, com um gosto diferente.
Meu dia já começou estranho.
Acordei chorando!
Isso é muito raro. Me recordo de isso ter acontecido apenas mais uma vez, quando sonhei que meus pais morreram.
No de hoje, porém, não tinha nada de trágico. Sonhei com o meu gato, Léo, depois de 6 anos sem ele.
Ok, podem me achar idiota. Eu mesma achei sem necessidade. Mas.. ainda no sonho, ou ainda meio grogue de sono, eu pude perceber que na verdade, eu não tava chorando por causa de um gato. Eu tava chorando de saudade de um lar.
Acho que é mais ou menos isso que o Léo representou no sonho. Quando eu ainda o tinha, meus pais ainda não tinham se separado e nós vivíamos relativamente bem (ao meu ver, claro, eu era uma criança). Mas toda aquele ambiente veio a tona de novo e eu me senti meio perdida. Saudade, angústias, mágoas. Enfim. Um sinal talvez?
Depois a conversa com a mãe. Difícil e hostil, mas pude me expressar sem medo.
Sempre joguei na cara dela a hipocrisia que era todo final de ano: as mesmas promessas, os mesmos desejos, as mesmas palavras. Apesar de tudo, senti algo que eu não senti há algum tempo por ela. Saudade e caridade.
Eu sempre joguei a culpa de todas as minhas faltas em cima dos meus pais, por não saberem crescer juntos. Mas eles eram jovens, apaixonados, tolos. Estavam cegos pro que vinha pelo futuro, e não tinham a menor noção que iam acabar tendo uma filha chata pra cobrar deles a juventude mal vivida.
Logo veio o alívio. Decidi ficar aqui, mesmo sozinha.
Vou ver meu pai e sair. E se for pra ficar sozinha, que seja também.
Sinto que alguma coisa mudou e que todo esse dia estranho é só uma preparação do que tem pra vir daqui pra frente (não só 2010, mas além).
Enfim. Não quero fazer projeções vãs.
Fechamento de 2009.
Dedico esse blog à Mayra daqui a 10 anos.
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
domingo, 20 de dezembro de 2009
Old Girl
Eu sei que é uma coisa totalmente doente, mas ontem me aconteceu uma coisa engraçada. Eu criei (involutariamente) um instinto de aproveitar certos momentos de uma maneira diferente. Como se fosse a última vez, ou já pensando que tudo aquilo iria, um dia, acabar.
Quem lê, até pode achar que eu sou a pessoa mais pessimista e cética do mundo. Mas não é assim. Eu me senti tão bem, e tão tranquila vendo toda aquela cena como alguém de fora que consegui apreciar ainda mais a situação.
Quem não gosta de exaltar o passado? "Eu era feliz e não sabia." Era uma frase que eu pensava constantemente. Mas por que não exaltar essa "lembrança" no exato momento em que se vive?
Uns dizem que viver cada dia como se fosse o último é uma coisa boa, mas pô. Pensa. Se eu fosse pensar nisso, eu iria viver deprimida. No meu caso, eu prefiro ver esses momentos especiais como "lembranças presentes" - literalmente. São ocasiões em que eu sei que daqui a 20, 40, 50 anos eu vou lembrar saudosamente. Nessa hora, eu me imagino uma senhora, já na sua cadeira de balanço, lembrando todas coisas boas que já fez e quantas ainda há de fazer (porque claro, eu sempre quero mais de tudo). Enfim.
Me senti mãe, mulher, e menina ao mesmo tempo. É uma coisa tão engraçada! Se sentir por um momento, íntima de si mesmo, através de outra pessoa.
E assim como fui, voltei sozinha. Me sentindo orgulhosa por isso. Se tudo o que eu vivia ali é nada menos que uma lembrança, é natural que eu sempre volte ao presente por mim mesma.
E voltei. A afaguei e a guardei, dentro da memória.
A realidade me esperava, atrás do portão. Me despedi, dei um beijo e fui embora.
Quem lê, até pode achar que eu sou a pessoa mais pessimista e cética do mundo. Mas não é assim. Eu me senti tão bem, e tão tranquila vendo toda aquela cena como alguém de fora que consegui apreciar ainda mais a situação.
Quem não gosta de exaltar o passado? "Eu era feliz e não sabia." Era uma frase que eu pensava constantemente. Mas por que não exaltar essa "lembrança" no exato momento em que se vive?
Uns dizem que viver cada dia como se fosse o último é uma coisa boa, mas pô. Pensa. Se eu fosse pensar nisso, eu iria viver deprimida. No meu caso, eu prefiro ver esses momentos especiais como "lembranças presentes" - literalmente. São ocasiões em que eu sei que daqui a 20, 40, 50 anos eu vou lembrar saudosamente. Nessa hora, eu me imagino uma senhora, já na sua cadeira de balanço, lembrando todas coisas boas que já fez e quantas ainda há de fazer (porque claro, eu sempre quero mais de tudo). Enfim.
Me senti mãe, mulher, e menina ao mesmo tempo. É uma coisa tão engraçada! Se sentir por um momento, íntima de si mesmo, através de outra pessoa.
E assim como fui, voltei sozinha. Me sentindo orgulhosa por isso. Se tudo o que eu vivia ali é nada menos que uma lembrança, é natural que eu sempre volte ao presente por mim mesma.
E voltei. A afaguei e a guardei, dentro da memória.
A realidade me esperava, atrás do portão. Me despedi, dei um beijo e fui embora.
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Dark, Darko.
Acabei de ver Donnie Darko. Preciso ver de novo.
Tô meio confusa, acho que não ando muito bem por dentro. Às vezes eu me sinto como em 2005, quando tudo ainda desmoronava. Aquilo ainda não saiu de mim completamente. E claro, depois de uma revivada semana passada... enfim.
Me confundo quanto a permanecer a par de tudo, protegida pelo rótulo de criança que não tem maturidade pra entender tudo, segura dentro da própria concha, ou finalmente, crescer.
Enquanto isso, meu interesse por psiquiatria aumenta.
Quando a piadinha de que as pessoas que fazem psico são doidas, e que só entram nod cursos pra primeiramente, tentar cuidar de si mesmas.. Sim, é uma puta babaquice, mas é verdade (pelo menos pra mim).
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Balanço geral [2009] pt. 1
Sobre fim das aulas:
Amanhã é meu último dia de aula no colégio. Sim. Um grande peso saindo das costas. 6 anos no mesmo colégio, muitas histórias, gente que vem, gente que vai, professores inesquecíveis (por bem ou por mal). Enfim.
Eu sei que eu já disse mil vezes que o que eu mais queria era me livrar da obrigação do ensino médio. Mas dizendo isso, é quase automática a contradição que vai se seguir, quando a gente tá de cara pro fim. Por mais cansativo que seja, e massante ter que ver sempre o mesmo ambiente e as mesmas pessoas, parece que agora todos estão se unindo mais e tal.. Pessoas que eu nem ia muito com a cara se mostram pessoas agradáveis.. Haha, sempre assim.
Também tem os sufocos. Se não fosse o marido da Beth subir pro andar de cima (Deus que me perdoe) eu não sei se eu estaria me despedindo do colégio esse ano hahaha. Tirando isso, o ano foi tranquilo em relação à matérias. Exatas, sempre incomodam, mas no final tudo dá certo (quem não cola não sai da escola, hehe).
Professores! Pessoas das quais eu me surpreendi. Anne Rose (química), Áurea (física), Jô (português), Odila (bio), Fernanda (ed fisica) e até o louco do Gabino (com aquela voz de locutor de programa romântico de rádio) vão deixar saudades, até. Sem contar os outros - the bests of all time: Sor Gilmar, Jaqueline Petry (que nem olha pra cara de ninguém, mas que é uma das professoras mais legais em aula), e claaaaaaro o mais lindo, querido e doido, Sor André ♥ HAHAHA (minha tara por professores não é segredo pra ninguém ok).
Também tem os colegas. Creio que a melhor turma de todas foi a 104, do primeiro ano. De pior, a melhor turma do colégio. Não ganhamos a gincana por causa da tia do bar. Mas foi divertido. Ainda deu pra gente passar um dia num parque aquático (tudo bem, água era meio branca, mas tudo bem). Todo o mundo era amigo. Todos. Também foi uma época que o meu próprio grupo era mais unido mãs... A parte disso, foi um bom ano.
Enfim. Muitos detalhes foram esquecidos, só uma base da minha trajetória no Tubino.
Apesar da precariedade em certas partes no ensino, é um colégio que me acrescentou muito. Talvez se eu não tivesse vivido tudo isso, eu me tornaria mais uma dessas patizinhas, que ficam tirando fotos na frente do espelho (nunca me esqueço, primeira vez que entro lá: "ai, que gente, que sala imunda..." HAHAHA mais nojenta impossível).
Ver a realidade da escola pública, e entrar em contato com pessoas diferentes condições (vai de gente bem humilde até classe média alta), fez com que eu aprendesse a pensar sozinha. Buscar a verdade por trás daquela cortina da escola particular, que tá ali apenas pra te passar de ano e no vestibular.
Lembrando que antes do Tubino, teve o Sta. Inês na primeira série, o São Judas Tadeu (melhor colégio em estrutura) da segunda à quarta série e o São Francisco na quinta.
É...Muitas pessoas passaram, e muitas lembranças boas ficam. Agora tenho que me tornar gente e começar a estudar de verdade hahaha.
O que eu levo disso tudo é a união que todos tinham, a amizade (algumas passageiras, mas sinceras), os sorrisos, as brincadeiras e o dia-a-dia alegre (tá bom, nem sempre, mas a gente adora enfeitar mais o passado, não? HAHA).
Fico na expectativa do que vai acontecer comigo agora. Que pessoas que eu vou conhecer. E de que tipo.. É um período de transição importante.
Continua.
Amanhã é meu último dia de aula no colégio. Sim. Um grande peso saindo das costas. 6 anos no mesmo colégio, muitas histórias, gente que vem, gente que vai, professores inesquecíveis (por bem ou por mal). Enfim.
Eu sei que eu já disse mil vezes que o que eu mais queria era me livrar da obrigação do ensino médio. Mas dizendo isso, é quase automática a contradição que vai se seguir, quando a gente tá de cara pro fim. Por mais cansativo que seja, e massante ter que ver sempre o mesmo ambiente e as mesmas pessoas, parece que agora todos estão se unindo mais e tal.. Pessoas que eu nem ia muito com a cara se mostram pessoas agradáveis.. Haha, sempre assim.
Também tem os sufocos. Se não fosse o marido da Beth subir pro andar de cima (Deus que me perdoe) eu não sei se eu estaria me despedindo do colégio esse ano hahaha. Tirando isso, o ano foi tranquilo em relação à matérias. Exatas, sempre incomodam, mas no final tudo dá certo (quem não cola não sai da escola, hehe).
Professores! Pessoas das quais eu me surpreendi. Anne Rose (química), Áurea (física), Jô (português), Odila (bio), Fernanda (ed fisica) e até o louco do Gabino (com aquela voz de locutor de programa romântico de rádio) vão deixar saudades, até. Sem contar os outros - the bests of all time: Sor Gilmar, Jaqueline Petry (que nem olha pra cara de ninguém, mas que é uma das professoras mais legais em aula), e claaaaaaro o mais lindo, querido e doido, Sor André ♥ HAHAHA (minha tara por professores não é segredo pra ninguém ok).
LINDO, OK
Também tem os colegas. Creio que a melhor turma de todas foi a 104, do primeiro ano. De pior, a melhor turma do colégio. Não ganhamos a gincana por causa da tia do bar. Mas foi divertido. Ainda deu pra gente passar um dia num parque aquático (tudo bem, água era meio branca, mas tudo bem). Todo o mundo era amigo. Todos. Também foi uma época que o meu próprio grupo era mais unido mãs... A parte disso, foi um bom ano.
A 203 foi quem sobrou da 104 (tirando a retardada da Michele). Aproximação com Lucas e Luísa, com quem eu formei uma pseudo-banda, mas que no fim não deu certo (e só eu sei por que).
Enfim. Muitos detalhes foram esquecidos, só uma base da minha trajetória no Tubino.
Apesar da precariedade em certas partes no ensino, é um colégio que me acrescentou muito. Talvez se eu não tivesse vivido tudo isso, eu me tornaria mais uma dessas patizinhas, que ficam tirando fotos na frente do espelho (nunca me esqueço, primeira vez que entro lá: "ai, que gente, que sala imunda..." HAHAHA mais nojenta impossível).
Ver a realidade da escola pública, e entrar em contato com pessoas diferentes condições (vai de gente bem humilde até classe média alta), fez com que eu aprendesse a pensar sozinha. Buscar a verdade por trás daquela cortina da escola particular, que tá ali apenas pra te passar de ano e no vestibular.
Lembrando que antes do Tubino, teve o Sta. Inês na primeira série, o São Judas Tadeu (melhor colégio em estrutura) da segunda à quarta série e o São Francisco na quinta.
É...Muitas pessoas passaram, e muitas lembranças boas ficam. Agora tenho que me tornar gente e começar a estudar de verdade hahaha.
O que eu levo disso tudo é a união que todos tinham, a amizade (algumas passageiras, mas sinceras), os sorrisos, as brincadeiras e o dia-a-dia alegre (tá bom, nem sempre, mas a gente adora enfeitar mais o passado, não? HAHA).
Fico na expectativa do que vai acontecer comigo agora. Que pessoas que eu vou conhecer. E de que tipo.. É um período de transição importante.
Continua.
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Pais e filhos
Pais são o carma que se carrega pra vida.
Deus me livre. Sério mesmo. Eu certamente os amo, sem dúvida nenhuma. Mas eu só peço que se por acaso, eu venha a parir uma criatura, que eu mantenha o meu bom senso.
Que eu não brigue na frente do meu filho.
Que eu não coloque o meu filho no meio de uma discussão.
Que eu não fale mal do pai da criança na frente dela.
Que eu não utilize motivos idiotas e banais, como o dinheiro pra tentar acusar a outra pessoa de merdas, por ciúme, amargura e coisas não resolvidas.
Que eu me exploda junto com a outra pessoa, mas o meu filho não tem nada a ver com as nossas merdas.
Entendam, pais, vocês não podem tratar o filho de vocês como fantoche.
Trabalhem, estudem e sejam independentes antes de colocarem outra alma no mundo. Sejam racionais. Não briguem como dois namorados de ensino médio, que se estapeiam e se xingam, mas que no dia seguinte fica tudo bem, porque certamente, com uma outra pessoa no meio de vocês, não vai estar.
Nascer já tendo que ser sozinho, é foda viu. Ainda mais tendo que carregar vocês quando necessário...
Metade dos meus problemas vem por causa desses dois. Metade das merdas que eu passo hoje, insegurança, timidez e o caralho a quatro, eu aprendi com vocês (além da minha natural tendência). Medo, medo de acabar tudo em merda.
O pior de tudo é a conversinha do "tu não sabe toda a história", como se eu fosse um personagem a parte de toda essa porcaria. Se fuder. No fundo, é melhor manter esse teatro todo pra vocês continuarem a ter a imagem de pais, à parte da humanidade, perfeitos, trabalhadores, honestos e justos. Que nojo.
Eu sinto que eu sou mais racional que os dois juntos. Eu pelo menos, tenho a oportunidade de ver exatamente o que eu não quero ser. Dentro do círculo, as bestas não conseguem se enxergar, elas só vêem o que elas querem atacar.
Sinceramente. Vontade de sumir, ir pra qualquer lugar, até pro inferno. Só pra poder torturar os dois um pouquinho, pra mostrar um pouco do mal que a irresponsabilidade passional desses relacionamentos de merda podem fazer.
Pro inferno todos eles.
Deus me livre. Sério mesmo. Eu certamente os amo, sem dúvida nenhuma. Mas eu só peço que se por acaso, eu venha a parir uma criatura, que eu mantenha o meu bom senso.
Que eu não brigue na frente do meu filho.
Que eu não coloque o meu filho no meio de uma discussão.
Que eu não fale mal do pai da criança na frente dela.
Que eu não utilize motivos idiotas e banais, como o dinheiro pra tentar acusar a outra pessoa de merdas, por ciúme, amargura e coisas não resolvidas.
Que eu me exploda junto com a outra pessoa, mas o meu filho não tem nada a ver com as nossas merdas.
Entendam, pais, vocês não podem tratar o filho de vocês como fantoche.
Trabalhem, estudem e sejam independentes antes de colocarem outra alma no mundo. Sejam racionais. Não briguem como dois namorados de ensino médio, que se estapeiam e se xingam, mas que no dia seguinte fica tudo bem, porque certamente, com uma outra pessoa no meio de vocês, não vai estar.
Nascer já tendo que ser sozinho, é foda viu. Ainda mais tendo que carregar vocês quando necessário...
Metade dos meus problemas vem por causa desses dois. Metade das merdas que eu passo hoje, insegurança, timidez e o caralho a quatro, eu aprendi com vocês (além da minha natural tendência). Medo, medo de acabar tudo em merda.
O pior de tudo é a conversinha do "tu não sabe toda a história", como se eu fosse um personagem a parte de toda essa porcaria. Se fuder. No fundo, é melhor manter esse teatro todo pra vocês continuarem a ter a imagem de pais, à parte da humanidade, perfeitos, trabalhadores, honestos e justos. Que nojo.
Eu sinto que eu sou mais racional que os dois juntos. Eu pelo menos, tenho a oportunidade de ver exatamente o que eu não quero ser. Dentro do círculo, as bestas não conseguem se enxergar, elas só vêem o que elas querem atacar.
Sinceramente. Vontade de sumir, ir pra qualquer lugar, até pro inferno. Só pra poder torturar os dois um pouquinho, pra mostrar um pouco do mal que a irresponsabilidade passional desses relacionamentos de merda podem fazer.
Pro inferno todos eles.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Um e 1/2
essa dúvida me atormenta de tal maneira que, agora, o meu maior desejo é de sumir daqui. me desmaterializar. não quero causar dor a quem ainda não pode sentí-la.
agonia. agonia.
sonhos constantes e lúcidos.
sonhei que me esvaí em sangue e me senti feliz. por uma ou outra razão.
talvez isso sirva como um teste? um teste ao meu corpo, e um desafio à minha desconfiança.
nunca fui total irresponsável. se algo aconteceu foi por acaso. pelos 0,6 %.
quero me redimir comigo e com os deuses e fazer tudo o que tem que ser feito.
jogar tudo fora é muito desgosto.
é muita crueldade. é muita covardia.
do contrário, pelo menos não irei correr os riscos de acabar pior no futuro. e finalmente descansarei em paz ou no meu desespero.
agonia. agonia.
sonhos constantes e lúcidos.
sonhei que me esvaí em sangue e me senti feliz. por uma ou outra razão.
talvez isso sirva como um teste? um teste ao meu corpo, e um desafio à minha desconfiança.
nunca fui total irresponsável. se algo aconteceu foi por acaso. pelos 0,6 %.
quero me redimir comigo e com os deuses e fazer tudo o que tem que ser feito.
jogar tudo fora é muito desgosto.
é muita crueldade. é muita covardia.
do contrário, pelo menos não irei correr os riscos de acabar pior no futuro. e finalmente descansarei em paz ou no meu desespero.
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Hell
"In my life
Why do I give valuable time
To people who don't care if I live or die?"
Já dizia mestre Morrissey.
Então. Cansada, podre, vazia. Não é TPM não (o que eu sinceramente gostaria que fosse), nem mal-comidismo (rs).
Tô doente de toda essa hipocrisia do caralho. Pessoas que não passam de umas egoístas, fingem que se importam contigo pra tu permanecer do lado delas quando for conveniente. Pessoas que te usam enquanto tu ainda faz algum bem pra elas, mas que não exitam em te desprezar, em te ignorar e te machucar.
O pior de tudo é que eu ainda continuo gostando delas. Eu tenho isso, porque valorizo muito quem já me fez bem de alguma forma, e prezo pelas lembranças boas que ficam. Eu juro, juro que tento ser fria, mas quase nunca consigo. Já melhorei bastante nisso, mas ainda tem o que aprender.
Outra coisa, é que eu cansei de tentar ser/parecer demasiadamente legal. FODA-SE, se eu tô com cara de bunda. Eu tento, juro que eu tento me integrar a certos grupos, mas o negócio é fechado mesmo. Sem algum palerma pra me deixar a par dos assuntos e pra me enturmar, eu tendo a ficar na minha. Isso todo o mundo sabe. Aí depois vir pra mim me dizer, que eu tava com cara de bunda, que não sei o que, quando a pessoa sabia bem o porque de tudo aquilo? HAHA são coisas que me deixam..... tão puta, tão puta.....
Largar de mão. É isso o que eu vou fazer com quem já passou a cota de filhadaputisse.
Se eu me afasto, é problema meu. Se isso te incomoda, ótimo, me faça mudar de idéia.
Sempre fiz o que ficava bem pros outros, sempre me adequei a jeitos e condições de outros.
Chega, chega. Acabou.
Acho que é meu post mais revoltado, mas ok. Vou rir disso depois.
Why do I give valuable time
To people who don't care if I live or die?"
Já dizia mestre Morrissey.
Então. Cansada, podre, vazia. Não é TPM não (o que eu sinceramente gostaria que fosse), nem mal-comidismo (rs).
Tô doente de toda essa hipocrisia do caralho. Pessoas que não passam de umas egoístas, fingem que se importam contigo pra tu permanecer do lado delas quando for conveniente. Pessoas que te usam enquanto tu ainda faz algum bem pra elas, mas que não exitam em te desprezar, em te ignorar e te machucar.
O pior de tudo é que eu ainda continuo gostando delas. Eu tenho isso, porque valorizo muito quem já me fez bem de alguma forma, e prezo pelas lembranças boas que ficam. Eu juro, juro que tento ser fria, mas quase nunca consigo. Já melhorei bastante nisso, mas ainda tem o que aprender.
Outra coisa, é que eu cansei de tentar ser/parecer demasiadamente legal. FODA-SE, se eu tô com cara de bunda. Eu tento, juro que eu tento me integrar a certos grupos, mas o negócio é fechado mesmo. Sem algum palerma pra me deixar a par dos assuntos e pra me enturmar, eu tendo a ficar na minha. Isso todo o mundo sabe. Aí depois vir pra mim me dizer, que eu tava com cara de bunda, que não sei o que, quando a pessoa sabia bem o porque de tudo aquilo? HAHA são coisas que me deixam..... tão puta, tão puta.....
Largar de mão. É isso o que eu vou fazer com quem já passou a cota de filhadaputisse.
Se eu me afasto, é problema meu. Se isso te incomoda, ótimo, me faça mudar de idéia.
Sempre fiz o que ficava bem pros outros, sempre me adequei a jeitos e condições de outros.
Chega, chega. Acabou.
Acho que é meu post mais revoltado, mas ok. Vou rir disso depois.
O mundo em seu lugar.
Já bem tarde pra dizer
Guarda silêncios pra depois
Em saudades, vãos e vozes que há de ouvir
Entre móveis que se vão
Mudando as horas de lugar
Algum dia irá voar de volta a si
Guarda silêncios pra depois
Em saudades, vãos e vozes que há de ouvir
Entre móveis que se vão
Mudando as horas de lugar
Algum dia irá voar de volta a si
Como neve falsa
Como chuvas de jasmim
Em salões de valsa
Quem lhe dera sempre a vida assim
Quem dera ser o amor
Que pensa em esperar
Agora que arrumou
O mundo em seu lugar
Mas sempre há de saber
Que sonha ser amor
Alguém desarrumar
A vida que arrumou pra si.
Como chuvas de jasmim
Em salões de valsa
Quem lhe dera sempre a vida assim
Quem dera ser o amor
Que pensa em esperar
Agora que arrumou
O mundo em seu lugar
Mas sempre há de saber
Que sonha ser amor
Alguém desarrumar
A vida que arrumou pra si.
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